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Nesta terça-feira (11/11), o dólar à vista (FX:USDBRL) encerrou o dia em queda de 0,62%, vendido a R$ 5,2746, marcando a quinta sessão seguida de baixa e o menor nível desde junho de 2024. O movimento refletiu um dia de apetite por risco por parte dos investidores, que voltaram a direcionar fluxos para ativos brasileiros, em meio à combinação de inflação doméstica mais leve e expectativa de avanço político nos Estados Unidos. No turismo, a moeda ficou entre R$ 5,294 na compra e R$ 5,474 na venda.
A queda do dólar frente ao real nesta terça-feira (11/11) foi reforçada pela busca por ativos brasileiros, após a divulgação do IPCA de outubro mais fraco que o esperado e uma ata do Copom indicando que a Selic em 15% ao ano deve ser mantida por um “período prolongado”, mas sem endurecer o tom. A inflação mais comportada e a sinalização de estabilidade de juros acabaram ampliando a confiança no real. Além disso, o avanço do Ibovespa (BOV:IBOV) acima dos 156 mil pontos e a queda das taxas dos contratos futuros de juros (BMF:DI1FUT) reforçaram o clima positivo.
No cenário internacional, o dólar norte-americano seguiu pressionado após o Senado dos Estados Unidos aprovar a proposta para encerrar a paralisação do governo norte-americano, reduzindo parte da aversão ao risco que vinha dominando os mercados. O movimento trouxe apoio às moedas emergentes, incluindo o real. O índice do dólar (CCOM:DXY), que mede a força da moeda norte-americana frente a uma cesta de divisas globais, recuou acompanhando esse alívio fiscal e o foco dos investidores migrou temporariamente das tensões políticas para a avaliação de preços dos ativos de tecnologia nas bolsas de valores.
No mercado futuro da B3, o contrato de dólar para dezembro (BMF:DOLFUT) recuou 0,34%, negociado a R$ 5,2950, mostrando uma queda mais suave que o dólar à vista. Essa diferença reflete o ajuste das curvas de juros e expectativas de curto prazo, com os vencimentos mais longos ainda precificando alguma volatilidade fiscal e política global. Já o minicontrato de dólar (BMF:WDOFUT) acompanhou a mesma direção, porém com variações pontuais ao longo da tarde, conforme o fluxo de investidores institucionais se ajustava ao noticiário macroeconômico.
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| Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
| 03/11/2025 | 5,3568 | 5,3574 | -0,42% | -0,0224 |
| 04/11/2025 | 5,3982 | 5,3988 | 0,77% | 0,0414 |
| 05/11/2025 | 5,3603 | 5,3609 | -0,7% | -0,0379 |
| 06/11/2025 | 5,3478 | 5,3479 | -0,24% | -0,013 |
| 07/11/2025 | 5,3355 | 5,3361 | -0,22% | -0,0118 |
| 10/11/2025 | 5,3068 | 5,3069 | -0,55% | -0,0292 |
| 11/11/2025 | 5,2721 | 5,2727 | -0,64% | -0,0342 |
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