
Técnicos veem chance de repique de alta após sinal de exaustão vendedora. Relação com curva de juros e DXY reforça atenção aos próximos pregões.
O Dólar Futuro iniciou esta terça-feira (11/11) em leve alta, operando a R$5.316,50 após um pregão anterior de forte volatilidade. O contrato com vencimento em dezembro (BMF:WDOZ25) | (BMF:DOLZ25) segue em tendência de baixa nas médias de 21 e 200 períodos, mas mostra sinais de repique técnico, sustentado pelo aumento de volume comprador nos 60 minutos.
Pelos indicadores, o IFR segue apontando para baixo, mas começa a mostrar sinal de divergência altista, enquanto o MACD aproxima-se de cruzamento positivo em timeframes curtos, indicando possibilidade de reação pontual.
No gráfico diário, o ativo permanece abaixo de R$5.309, o que mantém aberto o alvo de Fibonacci em R$5.285 e extensão em R$5.210, caso volte a perder o suporte imediato em R$5.300.
Por outro lado, acima de R$5.347, o Dólar Futuro pode buscar R$5.430 e R$5.520, zonas que funcionam como resistência-chave para o swing trade de curto prazo.
Cenário de Swing Trade – Estratégias técnicas
➡️ Cenário altista:
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Entrada: acima de R$5.347
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Alvos: R$5.430 / R$5.520
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Stop: abaixo de R$5.305
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Estratégia: repique técnico sustentado por giro comprador acima das médias curtas e fechamento acima de 5.347. O cenário ganha força se o DXY recuar abaixo de 104,80 pontos.
➡️ Cenário baixista:
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Entrada: abaixo de R$5.300
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Alvos: R$5.285 / R$5.210
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Stop: acima de R$5.347
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Estratégia: venda com base na tendência primária de baixa, acompanhando a pressão vendedora nas curvas longas de juros (DI1F29 e DI1F33).
Day Trade – Curto prazo
No intraday, o WDOZ25 mantém tendência de baixa nos 5 e 15 minutos. O movimento comprador observado após a abertura ainda carece de confirmação. A faixa entre R$5.314 e R$5.330 segue como região de briga de players institucionais.
O viés para o day trade permanece neutro de curto prazo, com venda preferencial se perder R$5.300 e compra tática se romper R$5.347.
Relação com os Juros Futuros (BMF:DI1F29) | (BMF:DI1F33)
A curva de juros futuros iniciou o dia em queda:
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DI1F29 recuava a 12,83% (-0,96%)
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DI1F33 cedia a 13,33% (-0,71%)
Essa movimentação reflete um alívio nas expectativas inflacionárias após a divulgação do IPCA e da ata do Copom, o que pressiona o dólar no curto prazo.
Contudo, o arrefecimento dos juros longos reforça o interesse em operações táticas de hedge via contratos de câmbio, limitando a força vendedora no Dólar Futuro.
A interação entre o WDOZ25 e os vértices longos da curva mostra que, apesar da tendência de baixa, o ativo encontra suporte técnico enquanto o DI1F33 permanecer abaixo de 13,40%.
DXY e correlação global
No exterior, o DXY (índice que mede o dólar frente a seis moedas principais) opera em leve baixa, refletindo o otimismo com a reabertura do governo norte-americano e o avanço do Senado sobre o pacote fiscal.
O movimento de queda do DXY (CCOM:DXY) tende a reduzir a pressão sobre o USDBRL (FX:USDBRL), favorecendo a formação de fundo técnico nos contratos futuros da B3.
Um recuo sustentado do DXY abaixo de 104,70 pode reforçar a chance de repique técnico no Dólar Futuro brasileiro nos próximos pregões.
Euro em destaque
O Euro/Real (BMF:EURBRL) também segue em tendência de baixa nas médias de 21 e 200 períodos, cotado a R$6,12 nesta manhã.
A perda do suporte em R$6,10 abre espaço para R$5,93 e R$5,40, enquanto repique acima de R$6,22 pode levar o par até R$6,32 – R$6,43.
O IFR em sobrevenda indica possibilidade de repique, especialmente se o dólar global enfraquecer frente às moedas europeias.
Panorama fundamentalista e local
O mercado doméstico na manhã desta terça-feira reage à divulgação da ata do Copom e do IPCA de outubro, que reforçam a postura cautelosa do Banco Central.
Com a Selic mantida em 10,75%, investidores avaliam o espaço para cortes adicionais em 2026. O ambiente de juros reais elevados sustenta o fluxo estrangeiro e tende a equilibrar o câmbio no médio prazo.
Além disso, a expectativa pela sanção da nova faixa de isenção do Imposto de Renda deve gerar algum estímulo ao consumo, mas sem alterar significativamente o cenário fiscal — fator ainda observado de perto por gestores de multimercados.
O Dólar Futuro (BMF:WDOZ25) segue em tendência primária de baixa, mas com sinal de repique técnico sustentado por divergência altista e leve enfraquecimento do DXY.
A região entre R$5.300 e R$5.347 permanece como ponto decisivo para definição da direção do ativo. Para swing traders, a melhor abordagem é buscar operações curtas dentro do canal atual, com stops ajustados e alvos técnicos bem definidos.
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