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O índice de gerente de compras (PMI) Industrial do Japão referente a outubro foi divulgado às 21h30 (horário de Brasília) desta segunda-feira (03/11), registrando 48,2 pontos, ligeiramente abaixo da projeção de 48,3 pontos e igual ao resultado anterior de 48,3 pontos. A leitura sinalizou nova contração da atividade industrial japonesa, o que pressionou a bolsa de valores de Tóquio, levando o Nikkei 225 a encerrar o pregão desta terça-feira (04/11) em forte queda de 1,60%, refletindo o pessimismo dos investidores diante da fraqueza do setor manufatureiro.
O PMI Industrial manteve-se abaixo do nível de 50 pontos pelo terceiro mês consecutivo, apontando retração no ritmo das encomendas e produção. Apesar da estabilidade em relação ao mês anterior, o resultado veio ligeiramente pior que o esperado pelo mercado, reforçando a percepção de desaceleração econômica no Japão. O setor exportador, sensível às condições externas e às variações cambiais, continua enfrentando dificuldades diante da valorização recente do iene (FX:USDJPY) e da menor demanda global.
Tradicionalmente, um PMI abaixo de 50 pontos pressiona os mercados de ações e de títulos, pois sugere desaquecimento industrial e menor perspectiva de lucro corporativo. Já no câmbio, a queda do PMI tende a fortalecer o iene, devido à busca por ativos de segurança, movimento observado nesta sessão com o USD/JPY caindo 0,49% para 153,49 e o EUR/JPY (FX:EURJPY) recuando 0,75% para 176,45.
No mercado de renda fixa, o rendimento dos títulos japoneses de 10 anos avançou levemente 0,016 ponto percentual, para 1,675%, refletindo ajustes de expectativa em torno da política monetária do Banco do Japão (BoJ). A correção nos juros locais também acompanhou o tom de aversão ao risco que se espalhou pelo mercado asiático.
O Nikkei 225 fechou a terça-feira (04/11) aos 51.571 pontos, acumulando queda de 1,60%. O recuo foi amplamente disseminado entre empresas exportadoras e do setor eletrônico, sensíveis ao câmbio e às perspectivas globais. O iene mais forte e os dados fracos da indústria limitaram o apetite por risco na bolsa de valores japonesa.
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