Ibovespa Futuro inicia sexta-feira tentando romper 160 mil pontos e destravar tendência. Veja cenários de alta e queda

Mercado abre o dia em consolidação, mas estrutura técnica segue apontando chance de avanço caso o fluxo retorne com força.

O Ibovespa Futuro (BMF:WINZ25) |(BMF:INDZ25) começa a sexta-feira (28/11) testando novamente a região dos 160 mil pontos, número psicológico que tem travado o avanço do índice nas últimas sessões. Após a volatilidade reduzida causada pelo feriado norte-americano, o mercado volta hoje a um cenário de liquidez normal, o que pode liberar movimentos mais amplos ao longo do pregão.

Nas últimas semanas, o índice construiu uma estrutura de alta no gráfico diário, marcada por fundos ascendentes e compradores defendendo consistentemente a faixa dos 157.500 a 158.000 pontos. Esse comportamento revela que, mesmo em momentos de realização, o apetite comprador continua presente — e é isso que mantém a tendência principal positiva.

No entanto, no curtíssimo prazo, a história é diferente. Os gráficos de 15 e 5 minutos apontam lateralidade clara, com topos e fundos praticamente na mesma faixa. A ausência de volume nos últimos dias impediu qualquer tentativa sólida de rompimento, criando uma espécie de paralisia temporária entre compradores e vendedores.

A região entre 159.300 e 160.000 pontos tornou-se o grande eixo do mercado. Quando o índice se aproxima da parte superior dessa faixa, a força vendedora reaparece; quando toca o limite inferior, os compradores retomam a hegemonia. Esse equilíbrio instável deve ser quebrado nesta sexta-feira, principalmente se o fluxo estrangeiro voltar a entrar com mais intensidade.

No cenário de alta, o rompimento claro de 160.000 pontos pode desencadear um movimento mais forte de price action, liberando o caminho para 160.500 e 161.000 pontos. Caso a pressão compradora se intensifique, o índice pode ainda buscar os 161.500 — nível que, se superado, abriria espaço para um novo pivô altista no médio prazo.

Já no cenário negativo, a perda de 159.300 seria o primeiro sinal de alerta. Abaixo de 159.000, o índice ativa uma correção mais ampla que poderia levar os preços até 158.500 e, em casos mais intensos, até 158.000. Trata-se de um suporte importante, pois sua quebra colocaria o gráfico novamente em modo defensivo.

Para o intraday, compradores devem torcer por candles de força na abertura e por um rompimento limpo da faixa de congestão. A presença de volume institucional é o grande catalisador que falta para transformar o desenho técnico atual em um avanço mais consistente para o dia.

Já os vendedores podem encontrar boas oportunidades caso o índice mostre rejeição acima dos 160 mil pontos. Esse comportamento normalmente sinaliza exaustão da demanda de curtíssimo prazo, criando gatilhos para operações defensivas em direção aos primeiros suportes da estrutura.

No curto prazo — dias e semanas — o cenário permanece construtivo. Enquanto o Ibovespa Futuro se mantiver acima de 158.000, o viés predominante continuará sendo de continuidade da alta iniciada no final de outubro. Os compradores seguem dominando a base da estrutura.

No médio e longo prazo, a tendência também segue positiva, com projeções levando o índice a 165.000, 168.000 e até mesmo 170.000 pontos, caso a economia brasileira mantenha o ritmo atual e o fluxo estrangeiro volte a se intensificar. Romper 160.500 de forma clara seria o gatilho ideal para abrir essa porta.

Em resumo, o pregão desta sexta promete um mercado mais vivo, com chance real de rompimentos importantes. A consolidação criada pela baixa liquidez está perto de ser desfeita, e o comportamento nas primeiras horas do dia deve ditar o tom da sessão inteira. A batalha pela dominância entre compradores e vendedores será travada justamente na região mais simbólica do ano: os 160 mil pontos.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.