
Sinais de correção do índice futuro ganham força, mas mercado ainda protege tendência de alta. Volatilidade deve tomar conta do pregão.
O Índice Futuro (BMF:WINZ25) | (BMF:INDZ25) entra no pregão desta sexta-feira (14/11) em clima de cautela após dois dias consecutivos de baixa, interrompendo a sequência atípica de 11 altas seguidas. Apesar da correção, o movimento ainda ocorre dentro do range da última barra de alta, o que preserva a leitura de tendência predominante. A grande questão do dia é se o mercado terá força para retomar o fluxo comprador acima de 159.605 ou se a perda de 157.940 irá abrir espaço para uma correção mais ampla.
No cenário técnico, o WINFUT perdeu suportes intradiários e exibe lateralização nos tempos gráficos curtos, com os gráficos de 15 e 5 minutos completamente neutros. Já no 60 minutos, a tendência de alta ainda é preservada, mas com clara perda de momentum. O comportamento sugere maior volatilidade e um pregão com oportunidades para ambos os lados.
Entre os níveis críticos monitorados pelos traders, destacam-se 159.040 como referência de curto prazo e as faixas de 160.000 a 160.500, que indicariam retomada da pressão compradora caso superadas ainda pela manhã. Abaixo de 158.500, o mercado volta a intensificar pressão vendedora, podendo acelerar até 157.500.
A leitura do Ibovespa à vista reforça a cautela. O Índice Bovespa (BOV:IBOV) também vem de dois pregões negativos após impressionantes 15 dias de alta. O movimento é de inside day e neutralidade, mas com IFR virando para baixo e apontando para possíveis realizações adicionais. O ponto de retomada é claro: apenas acima de 158.495 o índice volta a ganhar força. Para baixo, a perda de 155.250 abre espaço para correção até a zona de Fibonacci em 147.280.
A dinâmica do S&P Futuro (BMF:WSPZ25) aumenta ainda mais a sensibilidade do mercado brasileiro hoje. O índice americano opera abaixo da média de 21 dias e perdeu o suporte de 6.749, reforçando sinal de correção de curto prazo. O IFR abaixo de 50 indica fraqueza no momento, e apenas um fechamento acima de 6.810 recolocaria o ativo na trilha de retomada da tendência de alta. Com quedas de mais de 1% pela manhã, o WSPFUT pressiona diretamente o desempenho do WINFUT e contribui para o viés vendedor no início do pregão.
A relação entre ambos permanece forte: historicamente, quedas abruptas no Mini S&P (BMF:WSPZ25) antecipam movimentos de aversão ao risco no Mini Índice brasileiro (BMF:WINZ25), e essa dinâmica voltou a se confirmar neste início de dia. Se o WSPFUT entrar em recuperação durante a sessão americana, o WINFUT tende a responder de forma imediata, especialmente acima dos 160 mil pontos.
No cenário internacional, investidores seguem atentos às expectativas de política monetária nos EUA e à inflação americana, que recentemente trouxe alívio ao mercado, mas ainda exige confirmação de tendência. A aversão ao risco se intensificou nas últimas horas, com o dólar subindo e o petróleo recuando, aumentando a pressão sobre mercados emergentes.
A nível local, a curva de juros apresenta alta moderada em diversos vencimentos, adicionando componentes de stress ao índice. Contratos como DI1F29 e DI1F33 operam no campo positivo, reforçando cautela. O câmbio também segue volátil, com USDBRL testando níveis acima de 5,30.
Mesmo com o viés de curtíssimo prazo pressionado, a estrutura maior permanece construtiva para o WINFUT e para o Ibovespa Futuro (BMF:INDZ25), desde que haja recuperação acima dos níveis-chave apontados pela análise técnica. Enquanto isso não acontece, o mercado segue em ritmo defensivo, com oportunidades de day trade em rompimentos de suporte ou resistência.
Para swing traders, a melhor zona de atenção permanece entre 149.790 e 152.300, faixa que combina retração de Fibonacci e concentração de fundos anteriores. Uma reversão nessa região abriria espaço para novo pivô com alvo técnico em 171.440, mantendo a estrutura de alta no médio prazo.
No curto prazo, porém, o pregão desta sexta-feira promete volatilidade elevada, com destaque absoluto para a interação entre WINFUT e WSPFUT, ambos testando pontos decisivos de mercado. A direção final do dia deve depender do comportamento do mercado americano na abertura de Nova York e da reação dos juros futuros locais.
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