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Juros Futuros DI1F29 e DI1F33 interrompem queda e formam fundo técnico

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Após cinco pregões consecutivos de baixa, contratos de janeiro de 2029 e janeiro de 2033 mostram sinais claros de exaustão vendedora. Índice de Força Relativa saindo da sobrevenda reforça probabilidade de repique de curto prazo.

Os contratos de Depósito Interfinanceiro Futuro com vencimento em janeiro de 2029 (BMF:DI1F29) e janeiro de 2033 (BMF:DI1F33) encerraram a sessão de 27 de novembro de 2025 cotados a 12,72 e 13,19, respectivamente. O DI1F29 registrou alta de 0,16 por cento, enquanto o DI1F33 apresentou variação negativa de apenas 0,15 por cento, configurando a primeira interrupção de uma sequência de cinco quedas consecutivas. Esse movimento, embora discreto, representa o mais claro indício técnico de possível esgotamento da pressão baixista que domina a curva de juros desde o início de outubro de 2025.

O candle formado no DI1F29 em 27 de novembro apresentou corpo reduzido e fechamento acima da mínima diária de 12,625, após abertura em 12,71. O volume negociado atingiu 509.413 contratos — o maior dos últimos cinco pregões —, evidenciando entrada decisiva de compradores exatamente no ponto de maior fraqueza do preço. No DI1F33, a mínima de 13,135 foi superior às registradas nos dias anteriores, e o fechamento ocorreu praticamente estável, reforçando o padrão de fundo.

A análise dos últimos cinco pregões revela perda progressiva de força vendedora. O DI1F29 acumulou queda de 1,10 por cento desde 21 de novembro, mas formou mínimas crescentes (12,725 → 12,695 → 12,625), configurando desaceleração típica de exaustão. O DI1F33 registrou recuo acumulado de 1,50 por cento no mesmo período, também com mínimas ascendentes (13,275 → 13,200 → 13,135). Essa estrutura desenha figura conhecida como fundo arredondado, caracterizada pela transição gradual de forte pressão vendedora para estabilização.

Os níveis operativos são precisos e objetivos. No DI1F29, a resistência imediata localiza-se em 12,75 (máxima de 26 de novembro). Sua superação abriria caminho para 12,95 (média móvel de 21 períodos) e 13,20 (topo de novembro). O suporte decisivo está em 12,62; sua perda direcionaria o contrato para 12,50 e, posteriormente, 12,25. No DI1F33, o gatilho de alta é 13,27; abaixo de 13,135, os alvos seriam 13,10 e 12,90.

As médias móveis de longo prazo continuam apontando tendência de baixa: ambos os contratos negociam abaixo das médias de 21 e de 200 períodos. Enquanto essa configuração se mantiver, qualquer movimento ascendente deve ser interpretado como repique técnico dentro de tendência primária descendente. Contudo, o preço já se aproxima da banda inferior do canal de baixa formado desde outubro, região que historicamente favorece reações positivas.

O Índice de Força Relativa de 14 períodos funciona como termômetro confiável nesse contexto. No DI1F29, o indicador subiu de 32 para 38,7, deixando a zona de sobrevenda. No DI1F33, embora ainda em 31,2, a inclinação negativa perdeu intensidade. Estatísticas históricas da curva de Depósito Interfinanceiro mostram que saídas de sobrevenda em tendência baixista geram repiques de três a oito pregões em mais de 70 por cento dos casos.

Para a sessão de 28 de novembro de 2025, primeiro pregão após o feriado norte-americano, o cenário mais provável é de repique, com probabilidade estimada em 65 por cento. Operadores comprados devem aguardar abertura acima de 12,72 (DI1F29) e 13,19 (DI1F33) acompanhada de volume crescente. Posicionamento intradiário recomendado: compra acima de 12,75 com proteção em 12,68 e objetivo parcial em 12,84; venda apenas abaixo de 12,62 com proteção em 12,69.

No curtíssimo prazo, até 4 de dezembro de 2025, projeta-se movimento do DI1F29 entre 12,75 e 12,95 e do DI1F33 entre 13,27 e 13,43. Estratégia sugerida: adquirir posições compradas com proteção rigorosa abaixo das mínimas de 27 de novembro (12,62 e 13,135) e realizar parcialmente em 12,90 e 13,35, respectivamente.

No médio prazo, até março de 2026, a tendência primária de baixa permanece válida. Apenas fechamentos consistentes acima de 12,95 (DI1F29) ou 13,43 (DI1F33) acompanhados de volume elevado invalidariam o cenário baixista e autorizariam projeções de retorno às médias de longo prazo (13,15–13,20 e 13,55–13,75). Enquanto isso não ocorrer, repiques devem ser utilizados para montagem ou reforço de posições vendidas, com alvos em 12,25 e 12,90.

Compradores devem priorizar abertura firme e volume superior a 600 mil contratos no DI1F29; vendedores necessitam de rejeição clara em 12,75/13,27 seguida de candle de baixa com participação expressiva. A combinação atual de fundo gráfico e saída de sobrevenda cria janela operacional clara: aproveitar a alta de curto prazo mantendo disciplina para proteger ou inverter a posição quando os níveis de exaustão forem atingidos.

A análise técnica apresentada possui caráter exclusivamente educativo e não constitui recomendação de investimento. A curva de juros brasileira segue oferecendo oportunidades bem definidas para quem respeita os níveis técnicos e mantém gestão rigorosa de risco.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN

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