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Juros futuros sobem nesta quinta-feira após Copom adotar tom hawkish e curva de juros se inclina na B3

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Curva de juros tem alta generalizada nesta quinta-feira (06/11), com vértices longos pressionados pela comunicação do Banco Central e rendimentos dos Treasuries em alta nos EUA.


As taxas dos juros futuros encerraram a sessão desta quinta-feira (06/11) em alta ao longo de toda a curva de juros, refletindo o tom mais duro do Comitê de Política Monetária (Copom) e o avanço dos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos. O mercado reagiu com cautela à decisão do Banco Central do Brasil (BCB) de manter a taxa Selic em 15,00% ao ano, sem sinalizar quando poderá iniciar o ciclo de cortes.

Entre os vértices da curva de juros, os contratos com vencimentos mais longos foram os que mais subiram, influenciados pela percepção de que o BC poderá sustentar os juros altos por mais tempo. O contrato com vencimento em janeiro de 2029 (BMF:DI1F29) teve alta de 0,19%, encerrando a 13,08%, enquanto o DI para janeiro de 2030 (BMF:DI1F30) avançou 0,23%, a 13,235%. Já o vencimento de janeiro de 2027 (BMF:DI1F27), o mais líquido da curva intermediária, registrou elevação de 0,29%, fechando a 13,88%.

Nos vértices curtos e médios, o movimento também foi de leve alta, embora com menor intensidade. O contrato de janeiro de 2026 (BMF:DI1F26) avançou 0,03%, encerrando a 14,896%, enquanto o de janeiro de 2028 (BMF:DI1F28) teve alta de 0,15%, a 13,145%. Esses prazos refletem as apostas sobre o comportamento da Selic no curto prazo, que seguem ancoradas na sinalização do Copom de “juros altos por mais tempo”.

Em termos de liquidez, os contratos mais negociados do DI Futuro foram os de janeiro de 2027 (BMF:DI1F27), com 679.557 contratos movimentados, seguidos pelos vencimentos de janeiro de 2028 (BMF:DI1F28) e janeiro de 2029 (BMF:DI1F29), com volumes de 570.168 e 392.408 contratos, respectivamente. Esses prazos costumam concentrar as apostas de curto e médio prazo sobre o rumo da política monetária.

Já os vértices longos da curva de juros, como DI1F31, DI1F32 e DI1F35, também mostraram firmeza, com altas entre 0,22% e 0,26%. Esses prazos são os mais sensíveis ao cenário fiscal e político, e refletem a preocupação dos investidores com o compromisso do governo em conter o déficit público diante da perspectiva de juros altos prolongados.

A reação “hawkish” do Copom foi o principal gatilho do movimento. O comunicado divulgado após a reunião não deu qualquer indicação sobre cortes próximos na Selic, reforçando a leitura de que o Banco Central prioriza o controle inflacionário frente aos riscos fiscais e externos. A mensagem endurecida repercutiu imediatamente nas projeções da curva de juros, com o mercado reduzindo as apostas em flexibilização monetária no primeiro semestre de 2026.

No exterior, os rendimentos dos Treasuries também exerceram influência negativa sobre os juros futuros. A taxa do título de 10 anos dos EUA subiu para 4,17%, após falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) indicarem uma postura mais cautelosa diante da persistência da inflação. Além disso, dados mais fortes de emprego e consumo reforçaram a percepção de que o banco central americano pode manter as taxas elevadas por mais tempo.

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