
WTI e Brent fecham em baixa. Petrobras cai na B3, enquanto ADRs acompanham movimento negativo nesta terça-feira (25/11).
Panorama do dia
O mercado internacional de petróleo encerrou esta terça-feira (25/11) marcado por volatilidade e forte aversão ao risco. Após abrir o dia tentando se firmar em terreno positivo, as cotações perderam força ao longo da sessão, refletindo preocupações renovadas sobre excesso de oferta global e relatos de avanços diplomáticos envolvendo Rússia e Ucrânia — um sinal que reduz o prêmio geopolítico embutido nos preços das commodities energéticas.
Desempenho do petróleo
Os contratos de referência do petróleo acompanharam o clima mais cauteloso dos investidores e fecharam no vermelho:
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Óleo Brent (CCOM:OILBRENT) abriu o dia em US$ 62,76, marcou máxima em US$ 62,76, mínima em US$ 61,03 e encerrou negociado a US$ 61,93, queda absoluta de US$ -0,855 (-1,36%).
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Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) iniciou os negócios a US$ 58,80, chegou à máxima de US$ 58,83, tocou mínima de US$ 57,07 e terminou a sessão em US$ 58,03, recuando US$ -0,795 (-1,35%).
A combinação de maior oferta russa nos mercados asiáticos e expectativa de redução de risco geopolítico levou o mercado a reprecificar o barril ao longo do dia.
Desempenho das ações ligadas ao setor
A queda das cotações internacionais pressionou o desempenho das petroleiras brasileiras. A Petrobras (BOV:PETR3) | (BOV:PETR4) | (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A) voltou a refletir o mau humor externo:
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PETR3 fechou a R$ 34,03, queda de -0,96%;
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PETR4 encerrou a R$ 32,21, baixa de -0,80%.
No mercado internacional, as ADRs também recuaram, com PBR negociada a US$ 12,62 (-0,55%) e PBR.A a US$ 11,94 (-0,66%).
Outras petroleiras listadas na B3 acompanharam o movimento:
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PetroRio – PRIO3 (BOV:PRIO3) caiu para R$ 37,46 (-2,65%);
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PetroReconcavo – RECV3 (BOV:RECV3) recuou a R$ 10,49 (-2,60%);
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Brava Energia – BRAV3 (BOV:BRAV3) encerrou em R$ 13,69 (-1,22%);
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Pet Manguinhos – RPMG3 (BOV:RPMG3) fechou a R$ 2,09 (-3,69%).
Entre as grandes petroleiras globais, o pregão também foi de fraqueza:
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Exxon Mobil (NYSE:XOM) caiu -1,18%, fechando a US$ 114,51.
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Chevron (NYSE:CVX) recuou -0,76%, cotada a US$ 148,53.
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ConocoPhillips (NYSE:COP) fechou em US$ 86,62 (-0,65%).
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Shell (LSE:SHEL) também recuou, encerrando a £ 2.766 (-0,22%) no Reino Unido.
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Equinor ASA (EU:EQNR) acompanhou o movimento, recuando -0,71%.
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ENI (EU:E) encerrou a sessão em queda de -1,22%.
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TotalEnergies (EU:TTE) foi a exceção do dia, avançando 0,50% e se mantendo entre as poucas petroleiras globais em alta.
A fraqueza generalizada reforça a preocupação de investidores com o cenário de maior produção russa, fluxo mais intenso no mercado asiático e baixa demanda sazonal.
Por que o petróleo caiu hoje?
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Sinalização de avanços diplomáticos entre Rússia e Ucrânia, reduzindo risco geopolítico.
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Oferta maior no mercado internacional, com exportações russas ganhando espaço na Ásia.
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Cautela com juros nos Estados Unidos, num ambiente em que commodities energéticas tendem a sofrer com expectativas de crescimento global moderado.
O recuo do petróleo nesta terça-feira (25/11) reforça a elevada sensibilidade do setor às dinâmicas geopolíticas e ao equilíbrio entre oferta e demanda internacional. Para investidores que acompanham empresas de exploração e produção na B3 e no exterior, seguir os movimentos em tempo real das commodities é essencial — especialmente em dias de forte volatilidade.
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Desempenho das principais petroleiras globais
Entre as majors internacionais, o pregão foi amplamente negativo. Exxon Mobil, Chevron, ConocoPhillips e Shell registraram baixa, acompanhando a queda dos barris de referência e refletindo a perspectiva de margens mais apertadas no curto prazo. O setor, que vinha se apoiando em incertezas geopolíticas para sustentar o preço do petróleo, agora revisa expectativas diante de sinais de oferta mais confortável.
Na Europa, o movimento também foi predominantemente de queda. Equinor ASA, ENI e parte dos ativos da Shell recuaram diante de ajustes globais nas projeções de demanda e receio de desaceleração econômica. A única exceção expressiva foi a TotalEnergies, que conseguiu se manter no campo positivo apoiada em resultados operacionais mais robustos e maior diversificação energética.
O cenário reforça que, mesmo entre as gigantes, a volatilidade segue intensa e amplificada por fatores externos — um alerta importante para investidores que acompanham a performance do setor no curto prazo.
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