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S&P 500 acumula queda em novembro e realinha rota do mercado

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O S&P 500 (SPI:SP500) interrompeu seu ritmo acelerado em novembro após acumular retorno de 17,5% nos primeiros dez meses de 2025, considerando dividendos reinvestidos. A leve queda de 1,5% no mês apontou os ajustes na composição das carteiras, reduzindo a exposição às gigantes de tecnologia que dominaram o rali do ano.

A rotação ficou evidente ao analisar o desempenho setorial. Após liderar com folga em 2025, o setor de tecnologia da informação recuou 4,4% em novembro, revertendo parte dos expressivos 29,9% acumulados até outubro.

Enquanto a tecnologia perdeu força, o setor de saúde emergiu como o destaque positivo do mês. O grupo registrou alta de 5,9% em novembro, o que ampliou para 4,7% o ganho acumulado nos primeiros dez meses do ano. O avanço mostra o caráter defensivo do setor, que costuma atrair fluxos em períodos de desaceleração.

A dominância de tecnologia sobre o S&P 500 permanece evidente. O SPDR S&P 500 ETF (AMEX:SPY), que replica integralmente o índice, mantém 35,1% de sua carteira alocada em empresas de TI e 40,7% concentrados nas dez maiores companhias do mercado, evidenciando o peso das mega caps nos movimentos diários do índice.

Nos ETFs setoriais, a concentração é ainda maior. O Health Care Select Sector SPDR (AMEX:XLV), por exemplo, carrega 14,6% de sua carteira em Eli Lilly, que registra um salto de 18,5% apenas no mês de novembro.

Novembro também ficou marcado por quedas expressivas em ações específicas. Entre os 20 piores desempenhos do S&P 500, várias empresas apresentaram recuos de dois dígitos desde o final de outubro:

A Super Micro Computer (NASDAQ:SMCI) liderou as perdas do mês, com queda de 6,4% em novembro e retração acumulada de 32,5% no ano, mesmo com valorização significativa até meados de fevereiro.

A Axon Enterprise (NASDAQ:AXON) também registrou desempenho fraco, recuando 2,1% no mês e acumulando perda de 23,9% em 2025, um movimento influenciado por expectativas mais moderadas para crescimento no setor de segurança e tecnologia aplicada. A DoorDash (NASDAQ:DASH) caiu 7,2% no período, acumulando retração anual de 23,3%.

Entre as big techs, Oracle (NYSE:ORCL) foi um dos destaques negativos, com queda de 6,5% em novembro e baixa acumulada de 17,2% no ano, mesmo após fortes ganhos ao longo do ciclo de IA. A Arista Networks (NYSE:ANET) também recuou 4,1% no mês, reduzindo parte de seus ganhos acumulados.

O varejo apresentou fragilidade, exemplificado pela queda de 1,9% da CarMax em novembro e pelo tombo expressivo de 57,4% em 2025. Empresas de consumo e serviços, como Norwegian Cruise Line (NYSE:NCLH) e Charter Communications (NASDAQ:CHTR), também seguiram pressionadas.

Ações ligadas ao ecossistema digital apresentaram comportamentos divergentes. Enquanto Palantir (NASDAQ:PLTR) caiu 5,8% no mês, apesar da forte valorização anual, Robinhood teve uma das quedas mais significativas de novembro: 10,1%, mesmo acumulando impressionantes 226% em 2025, em um típico movimento de correção após forte rali.

No setor de semicondutores, Synopsys (NASDAQ:SNPS) recuou 0,1% no mês, acumulando queda de 13,2% no ano. AppLovin (NASDAQ:APP) também perdeu 12,7% em novembro, mesmo com alta anual de 71,7%.

A Coinbase (NASDAQ:COIN) despencou 17,5% entre o fim de outubro e 13 de novembro, acompanhando o recuo de 14% do bitcoin (COIN:BTCUSD) no período, que voltou para a faixa dos US$ 94.700.

Novembro marca um ponto de inflexão no S&P 500, caracterizado por ajustes táticos, realização de lucros e mudanças na preferência setorial. Com alertas de estrategistas sobre possíveis correções mais intensas, Wall Street monitora níveis-chave que podem definir o tom do mercado no fim de 2025.

Este conteúdo é apenas para fins informativos e não constitui aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra natureza profissional. Não deve ser considerado uma recomendação de compra ou venda de quaisquer valores mobiliários ou instrumentos financeiros. Todos os investimentos envolvem riscos, incluindo a potencial perda do principal. O desempenho passado não é indicativo de resultados futuros. Você deve conduzir sua própria pesquisa e consultar um consultor financeiro qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento. Algumas partes deste conteúdo podem ter sido geradas ou assistidas por ferramentas de inteligência artificial (IA) e revisadas por nossa equipe editorial para garantir precisão e qualidade.

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