
Companhia reafirma compromisso ambiental, detalha auditorias fundiárias e garante que operações em Parnaguá I e II seguem 100% regulares — enquanto investidores observam impactos potenciais sobre SLCE3 na bolsa de valores.
A SLC Agrícola (BOV:SLCE3) veio a público nesta segunda-feira (24/11), para esclarecer reportagens nacionais e internacionais que questionaram suas operações no estado do Piauí — especialmente nas unidades Parnaguá I e II (Fazenda Cosmos). A companhia reforçou que desde 2021 segue uma rígida Política de Desmatamento Zero e negou qualquer operação em áreas desmatadas após esse marco.
O debate ambiental voltou fortemente ao radar do setor agrícola, e empresas listadas na B3 que lidam com produção extensiva têm sido pressionadas por transparência e governança socioambiental. Para a SLC Agrícola, reconhecer e rebater rapidamente as acusações é essencial para manter a confiança de investidores, especialmente diante de um ciclo prolongado de volatilidade das ações de agronegócio.
No comunicado, a SLC afirmou que mantém 132 mil hectares de vegetação nativa preservada, representando 36,7% de suas propriedades — índice superior ao exigido por lei para o bioma Cerrado. A empresa também detalhou que:
A Política de Desmatamento Zero, implementada em agosto de 2021, proíbe a conversão de vegetação nativa em qualquer área sob gestão direta ou arrendada.
No caso da Fazenda Cosmos, as supressões citadas pela mídia ocorreram fora da área operacional da companhia.
Em Parnaguá II, onde iniciou atividades em agosto de 2024, a operação envolve apenas áreas previamente convertidas, isoladas de conflitos fundiários, litígios ou desmatamento recente.
A SLC destacou ainda que antes de assinar qualquer contrato de arrendamento, realiza análises jurídicas, ambientais e fundiárias completas — processo que inclui verificação de passivos e sobreposição com comunidades tradicionais.
“A SLC Agrícola reforça seu compromisso inegociável com a Política de Desmatamento Zero. Todas as áreas sob nossa gestão cumprem rigorosamente os critérios ambientais estabelecidos desde agosto de 2021”, declarou a companhia, afirmando que as conclusões apresentadas já haviam sido auditadas técnica e documentalmente.
A ação SLCE3 fechou o pregão desta segunda-feira (24/11) em R$ 16,27, estável (0,00%). Sem variação intradiária registrada e com liquidez zerada na última atualização, o papel manteve o mesmo patamar do fechamento anterior, enquanto os investidores aguardam os desdobramentos das reportagens e os possíveis impactos reputacionais no curto prazo. Para o pregão desta terça-feira (25/11), o mercado deve reagir ao posicionamento firme da empresa, avaliando se os esclarecimentos reduzem os riscos percebidos.
A SLC Agrícola (SLCE3) é uma das maiores produtoras de commodities agrícolas do Brasil, com atuação em soja, algodão e milho. Suas operações se concentram em alta escala, tecnologia e gestão sustentável, competindo no mercado com nomes como BrasilAgro (AGRO3) e Bom Futuro.
Com as denúncias ganhando repercussão, o posicionamento da SLC Agrícola deve permanecer no foco do investidor atento às práticas ESG na bolsa de valores.
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