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Suzano e Klabin: Itaú BBA revisa projeções para celulose, ajusta preço-alvo e sinaliza novo patamar para papel e celulose

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Análise estratégica do setor: menores preços da celulose pressionam metas, mas Suzano continua no radar; Klabin vê recomendação mantida

A Itaú BBA reduziu suas estimativas para os preços médios da celulose entre 2026 e 2028 — de US$ 620/t para cerca de US$ 570/t — e isso resultou em cortes nos preços-alvo das ações de duas das maiores empresas de papel e celulose da B3: Suzano (BOV:SUZB3) e Klabin (BOV:KLBN11). Apesar disso, o banco manteve a recomendação de compra para ambas as companhias, levando a revisões nas perspectivas de médio prazo para o setor e reacendendo o debate sobre oportunidades de investimento diante do atual cenário global de commodities.

O ajuste reflete um contexto de oferta crescente global, impulsionado pela verticalização das produtoras de papel na China e pelos novos projetos de celulose previstos até 2030. A diminuição da previsão de preço por tonelada pressiona margens, especialmente em 2026 — o que levou a Itaú BBA a reduzir o preço-alvo de SUZB3 de R$ 70 para R$ 58 e de KLBN11 de R$ 23 para R$ 21. Ainda assim, o banco destaca que os valuations continuam atrativos, com potencial de valorização e dividendos interessantes no médio prazo.

Segundo a projeção revisada, a geração de Ebitda da Suzano para 2026 permanece robusta, estimada em cerca de R$ 25 bilhões — praticamente estável em relação à previsão anterior (R$ 24,8 bilhões) — graças à expectativa de melhor controle de custos. Para a Klabin, apesar do ajuste negativo nos preços da celulose, o múltiplo de valor da empresa (EV/\uEbitda) permanece abaixo da média histórica considerada justa, o que reforça o apelo para investidores com horizonte de longo prazo.

Do lado da Suzano, a estratégia de desalavancagem e o foco em eficiência produtiva permanecem como pilares para enfrentar o ciclo mais fraco da celulose global. Já na Klabin, a diversificação — com foco crescente em embalagens e produtos de papel para consumo — pode mitigar os impactos da baixa nos preços da celulose. A Itaú BBA acredita que, se o cenário macroeconômico global se normalizar, especialmente com redução da oferta adicional prevista de plantas integradas na China, as empresas poderão retomar performance mais favorável já a partir de 2027.

No pregão desta quinta-feira, SUZB3 recua ligeiramente em relação à abertura (abriu em R$ 47,77, mínima do dia R$ 46,47, máxima R$ 48,18), sendo cotada a R$ 48,07 — queda modesta diante da revisitação das projeções. KLBN11, por sua vez, segue praticamente estável: abriu em R$ 17,72, variou entre R$ 17,24 e R$ 17,78 e fecha cotada a R$ 17,74. O mercado parece absorver com cautela o ajuste, em um momento de expectativa pela próxima safra de resultados e pela reação global aos preços das commodities.

A Suzano (SUZB3) é uma das maiores produtoras mundiais de celulose de fibra curta (BHKP), papel e derivados, operando extensos plantios florestais e industrialização no Brasil. A Klabin (KLBN11) também atua no setor de papel e celulose, com forte presença em papel para embalagem cartonada, papéis para consumo, além da produção de celulose — e busca maior diversificação de receita com foco em embalagens. Entre os principais concorrentes de ambas estão empresas globais de papel e celulose, além de players nacionais menores no segmento de papel e papelão.

A recomendação de analistas agora sugere cautela no curto prazo — por conta do menor preço projetado da celulose — mas reforça que tanto Suzano quanto Klabin ainda podem ser apostas atraentes para investidores com horizonte de médio a longo prazo, especialmente se ocorrer uma recuperação global dos preços das commodities.

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