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Vale (VALE3) enfrenta pressões no mercado de minério de ferro nesta sexta-feira (07/11): ações recuam na B3 e NYSE

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VALE3 cai 1,44% na bolsa brasileira, enquanto ADR VALE perde 0,98% em Nova York, alinhando-se à queda nos preços do minério de ferro influenciada por demanda chinesa enfraquecida.

A Vale (BOV:VALE3) | (NYSE:VALE), uma das gigantes globais da mineração, registrou um dia de correção em suas cotações nesta sexta-feira (07/11), refletindo as turbulências no mercado de commodities. Em um pregão marcado por cautela entre investidores, a empresa brasileira viu suas ações perderem terreno tanto na B3 quanto na NYSE, em sintonia com o recuo nos preços do minério de ferro. Apesar de fundamentos operacionais sólidos recentes, como produção recorde no terceiro trimestre, o humor do mercado foi dominado por preocupações externas, especialmente na China, o maior comprador mundial da matéria-prima.

Na B3, as ações ordinárias da Vale, sob o ticker VALE3, encerraram o dia em R$ 64,56, após uma sessão de volatilidade moderada. O papel abriu em R$ 64,85, alcançou uma máxima de R$ 64,86, mas afundou até a mínima de R$ 64,02 antes de fechar com uma variação absoluta de -R$ 0,94, equivalente a -1,44%. O volume negociado foi expressivo, ultrapassando 20,8 milhões de unidades, o que indica uma liquidez alta e interesse contínuo, mesmo em meio à baixa. Esse desempenho contribuiu para uma leve pressão descendente no Ibovespa (BOV:IBOV), que ainda assim manteve ganhos semanais graças a outros setores.

O movimento na bolsa de valores paulista ecoou preocupações com o ciclo de commodities, onde a Vale, como maior produtora de minério de ferro do mundo, é particularmente sensível a flutuações globais. Analistas apontam que, apesar da queda, o preço atual da VALE3 ainda negocia em patamares atrativos em relação aos históricos, com um dividend yield acima de 6% que continua atraindo investidores de longo prazo. No entanto, o dia destacou a vulnerabilidade da empresa a dinâmicas macroeconômicas, como a desaceleração na construção civil asiática.

Transferindo o foco para os Estados Unidos, o ADR da Vale na NYSE também sentiu o impacto, fechando cotado a US$ 12,11 com uma desvalorização de -US$ 0,12, ou -0,98%. A sessão nova-iorquina começou com abertura em US$ 12,02, tocou máxima de US$ 12,15 e mínima de US$ 11,94, com volume superior a 31 milhões de negociações. Esse recuo modesto, mas consistente, reflete o alinhamento com o sentimento global de aversão ao risco em materiais básicos, onde o S&P 500 Materials (SPX:MVL) também operou em baixa. Para investidores estrangeiros, o ADR representa uma porta de entrada acessível à exposição em minério, mas o dia reforçou a necessidade de hedging contra volatilidades cambiais.

Comparando o desempenho das ações da Vale com os preços do minério de ferro, há uma correlação clara e negativa que moldou o pregão. Os contratos futuros na Bolsa de Dalian (DCE), referência para janeiro, fecharam em aproximadamente 760,5 iuanes por tonelada, com queda de 1,87%, enquanto no Singapore Exchange (SGX), o benchmark de dezembro recuou 2,46% para cerca de US$ 101,35 por tonelada. Esses números, embora não idênticos em magnitude à perda da VALE3 (-1,44%), ilustram como a commodity atua como âncora: uma desvalorização de mais de 2% no minério tipicamente arrasta as mineradoras, e a Vale, com mais de 70% de sua receita atrelada ao ferro, não escapou dessa dinâmica. Felizmente, a baixa foi contida por estoques controlados e custos de produção eficientes.

No cenário de assuntos que mexeram com o mercado hoje, a Vale lidou com ecos de seu balanço do terceiro trimestre, divulgado recentemente, que trouxe produção de minério acima das expectativas e um EBITDA robusto, impulsionado por vendas maiores e preços estáveis. No entanto, o otimismo foi ofuscado pela fraqueza na demanda chinesa por aço, com cortes de produção em usinas do norte do país para combater deflação e excesso de capacidade. Relatórios indicam estoques portuários elevados na Ásia, o que pesou no humor dos traders e levou a uma perda semanal para o minério.

Outro fator relevante foi a visão de bancos como o JPMorgan, que veem o mercado de minério em “esgotamento natural”, com teores de ferro em declínio global e impurezas em alta – um cenário que, ironicamente, pode beneficiar a Vale a longo prazo graças à qualidade superior de seu produto, como o minério de Carajás. Apesar disso, a ausência de estímulos imediatos da China e a persistente desaceleração no setor imobiliário asiático dominaram as narrativas, contribuindo para a pressão vendedora nas ações. Internamente, a empresa segue focada em eficiência, com ramp-up de ativos como o S11D e maior confiabilidade operacional, o que pode mitigar impactos no curto prazo.

Ao benchmarkar com concorrentes internacionais do setor de mineração, a Vale teve um desempenho misto, saindo na frente de algumas pares mas atrás de outras. Na NYSE, a Cleveland-Cliffs (NYSE:CLF) sofreu uma queda acentuada de -3,17%, fechando em US$ 10,41, pior que a VALE graças à sua exposição maior ao aço norte-americano em meio a tarifas comerciais. Já a ArcelorMittal (NYSE:MT), com foco em siderurgia integrada, ganhou 3,43% para US$ 39,16, superando a Vale ao se beneficiar de margens melhores em produtos acabados apesar da baixa no minério.

Na London Stock Exchange, a Rio Tinto (LSE:RIO) recuou -0,63% para £ 5.226,00 em sua listagem principal e +0,33% para US$ 69,50 no ADR (NYSE:RIO), um resultado ligeiramente melhor que o da VALE em termos percentuais, impulsionado por diversificação em cobre. A BHP Group (NYSE:BHP) caiu -0,74% para US$ 55,20, enquanto sua ação em Londres (LSE:BHP) perdeu -1,28% para £ 2.082,00 – números próximos aos da Vale, mas destacando a resiliência da brasileira em custos mais baixos (C1 abaixo de US$ 20/tonelada).

No Brasil, pares como a CSN Mineração (BOV:CMIN3) também amargaram baixa de -0,85% para R$ 5,81, alinhando-se à Vale, enquanto a Atlantic Lithium (LSE:ALL), uma junior mineradora, despencou -4,05% para £ 8,06, evidenciando que as grandes como a Vale absorveram melhor o choque. Em resumo, a Vale performou pior que a ArcelorMittal e a Rio Tinto ADR, mas melhor que Cleveland-Cliffs e BHP, reforçando seu posicionamento como uma das mais eficientes em um mercado desafiador.

Esses movimentos sublinham o papel pivotal da Vale no ecossistema de commodities brasileiro, onde o minério de ferro não só dita tendências para o setor, mas também influencia o real e o apetite por risco local. Com perspectivas de recuperação em 2026 via estímulos chineses e expansão em metais de transição energética, a mineradora permanece como aposta estratégica para portfólios diversificados.

Fatores que influenciaram os preços do minério de ferro hoje

  • Demanda Fraca na China: O maior consumidor global de minério viu estoques portuários incharem, com usinas siderúrgicas hesitantes em estocar mais matéria-prima em meio a uma economia em desaceleração.
  • Cortes na Produção de Aço: Medidas no norte chinês para eliminar excesso de capacidade e combater deflação reduziram o consumo de ferro, ampliando a pressão baixista nos contratos futuros.
  • Oferta Abundante: Apesar de embarques robustos de mineradoras australianas e brasileiras, o desequilíbrio oferta-demanda levou a uma perda semanal, com traders adotando posturas mais conservadoras.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.

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