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Brasil: Vendas do varejo avançam em outubro de 2025 e mostram recuperação desigual entre setores

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O comércio varejista brasileiro apresentou um movimento moderado, porém significativo, em outubro de 2025. Segundo os dados mais recentes divulgados, o volume de vendas avançou 0,5% frente a setembro na série com ajuste sazonal, enquanto a média móvel trimestral ficou em 0,1%, reforçando um cenário de crescimento gradual ao longo do segundo semestre. No comparativo anual, as vendas do varejo registraram alta de 1,1% frente a outubro de 2024, levando o acumulado do ano a 1,5% e o dos últimos doze meses a 1,7%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, houve avanço de 1,1% em outubro. A média móvel apresentou alta de 0,7%, enquanto o resultado frente ao mesmo mês de 2024 mostrou variação negativa de -0,3%. Os acumulados reforçam que o segmento ampliado ainda enfrenta desafios: -0,3% no ano e estabilidade (0,0%) nos últimos doze meses.

Na passagem de setembro para outubro de 2025, as taxas positivas atingiram sete das oito atividades do varejo: “Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,2%), Combustíveis e lubrificantes (1,4%), Móveis e eletrodomésticos (1,0%), Livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,3%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%). O único resultado negativo foi em Tecidos, vestuário e calçados (-0,3%). Na mesma comparação, o comércio varejista ampliado apresentou dois resultados positivos: Veículos e motos, partes e peças (3,0%) e Material de construção (0,6%).”

Desempenho interanual mostra ritmo diferente entre setores

Sete das oito atividades pesquisadas mostraram crescimento frente a outubro de 2024. O setor de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação teve expansão de 8,1%, segundo mês seguido de alta e acumulando 0,4% no ano. As perdas nos últimos doze meses continuam diminuindo, chegando a -0,3%.

O segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria registrou “cresceram 5,7% frente a outubro de 2024, trigésima segunda alta consecutiva”, mantendo forte influência sobre o índice geral: 0,6 p.p. do total de 1,1%.

As vendas de Móveis e eletrodomésticos subiram 3,5% em outubro de 2025 na comparação anual. O setor segue como um dos principais contribuintes do avanço total do varejo, somando 0,2 p.p. na taxa global, com acumulado estável entre setembro e outubro (4,2%).

O grupamento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico avançou 2,0% na comparação anual, mantendo a trajetória de recuperação; o setor acumula 2,2% no ano e 3,1% em doze meses. O segmento ainda supera os impactos da crise contábil de 2023, que prejudicou grandes redes.

Livros, jornais, revistas e papelaria tiveram alta de 0,9% frente a outubro de 2024, após queda em setembro. Ainda assim, o acumulado no ano permanece negativo (-1,4%), assim como o dos últimos doze meses (-2,4%).

O grupamento de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou seu primeiro mês de crescimento interanual desde julho, com “0,3%”, contribuindo com 0,2 p.p. para o total do varejo.

As vendas de Combustíveis e lubrificantes ficaram estáveis em 0,0%, após queda em setembro. O acumulado do ano segue moderado em 0,5%.

Setores com desempenho negativo

O segmento de Tecidos, vestuário e calçados registrou queda de “-3,3%”, segundo mês consecutivo de retração. A contribuição setorial foi negativa em -0,2 p.p. para o resultado global. Apesar disso, o acumulado no ano segue positivo, mas em desaceleração.

O setor de Veículos e motos, partes e peças permaneceu pressionado, com queda de “-4,3%”, quinta retração consecutiva. O acumulado do ano está em -3,0% e o indicador de doze meses registrou sua primeira queda após quase três anos de resultados positivos.

Material de construção recuou “-3,9%”, marcando o quinto mês de queda interanual. O acumulado do ano praticamente zerou (0,1%) e os últimos doze meses registraram leve alta de 0,6%.

O setor de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo mostrou alta de “1,9%”, segunda consecutiva, mesmo ainda acumulando perdas significativas no ano (-3,9%) e nos últimos doze meses (-4,9%).

Resultados regionais confirmam avanço desigual

O comércio varejista teve resultados positivos em 19 das 27 UFs na comparação mensal. “Espírito Santo (2,7%), Rondônia (2,6%) e Distrito Federal (2,5%)” lideraram as altas, enquanto “Mato Grosso (-1,8%), Rio Grande do Sul (-1,2%) e Maranhão (-1,0%)” exerceram maior pressão negativa.

No varejo ampliado, 18 das 27 UFs avançaram. “Amapá (2,8%), Pernambuco (2,3%) e Distrito Federal (2,2%)” tiveram os melhores desempenhos, e “Rio Grande do Sul (-2,6%), Alagoas (-1,4%) e Tocantins (-0,7%)” registraram as maiores quedas.

Na comparação interanual, 20 das 27 UFs apresentaram crescimento, com destaque para “Amapá (10,1%), Rio Grande do Norte (8,3%) e Santa Catarina (4,8%)”, enquanto “Roraima (-8,9%), Piauí (-4,1%) e Rio de Janeiro (-1,8%)” puxaram o resultado para baixo.

(ibge)

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