
O mercado de trabalho norte-americano apresentou um sinal ambivalente nesta quinta-feira (04/12). Os planos de demissão no país recuaram fortemente em novembro frente a outubro, mas seguem em um patamar elevado quando se observa a tendência de longo prazo, acendendo um sinal de cautela.
O relatório mensal da consultoria Challenger, Gray & Christmas Inc. mostrou que os cortes de empregos anunciados pelas empresas somaram 71.321 no mês passado. Esse número representa uma queda expressiva de 53% se comparado ao mês anterior. No entanto, a análise anual revela um quadro diferente: houve um aumento de 24% em relação a novembro de 2024, configurando o maior total para o mês desde 2022.
O setor de telecomunicações liderou os anúncios de demissões em novembro, com 15.139 vagas cortadas. Em seguida, veio o setor de tecnologia, que continua a ajustar seus quadros, com 12.377 cortes. A reestruturação corporativa e os avanços em inteligência artificial foram apontados como as principais razões por trás das decisões das empresas.
Andy Challenger, diretor de receita da Challenger, Gray & Christmas, comentou os dados com uma visão ponderada: “Os planos de demissão diminuíram no mês passado, certamente um sinal positivo. Dito isso, os cortes de empregos em novembro ultrapassaram 70.000 apenas duas vezes desde 2008: em 2022 e em 2008”. O executivo ainda destacou a fraqueza no outro lado da moeda: as contratações planejadas pelas empresas caíram 35% em relação ao ano anterior, acumulando 497.151 vagas em 2025 – o menor total para o período desde 2010.
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