Contratos de juros futuros DI1F29 e DI1F33 interrompem sequência de quedas

Estrutura gráfica sinaliza formação de fundo com saída de sobrevenda. Projeções indicam alta até 12,90 e 13,40 no curto prazo ou retomada da baixa para 12,50 e 13,00 no médio prazo.

Os contratos de Depósito Interfinanceiro Futuro com vencimento em janeiro de 2029 (BMF:DI1F29) e janeiro de 2033 (BMF:DI1F33) encerraram o pregão de 28 de novembro de 2025 cotados a 12,74 e 13,155, respectivamente. Esse movimento interrompeu uma sequência de cinco pregões consecutivos de queda, configurando o primeiro sinal técnico de possível esgotamento da pressão vendedora que dominou a curva de juros desde o início de outubro. Embora a tendência estrutural de baixa permaneça intacta, a formação de mínimas ascendentes e a saída do Índice de Força Relativa da zona de sobrevenda criam condições favoráveis a um repique de curto prazo. A análise a seguir apresenta, de forma objetiva e didática, os níveis decisivos para o pregão de 2 de dezembro de 2025 e as perspectivas de médio e longo prazo.

O candle formado em 28 de novembro no contrato de janeiro de 2029 exibiu corpo positivo de pequena amplitude, com abertura em 12,725, máxima em 12,78 e mínima em 12,705. Esse padrão de reversão ascendente, acompanhado de volume superior a trezentos mil contratos, indica entrada compradora na região de suporte e rejeição de novas mínimas. No contrato de janeiro de 2033, apesar do fechamento ligeiramente negativo, a mínima registrada em 13,135 foi superior às anteriores, reforçando a ideia de desaceleração da força baixista.

A sequência dos últimos cinco pregões revela perda progressiva de intensidade vendedora. O contrato de janeiro de 2029 acumulou recuo de aproximadamente 1,10 por cento desde 21 de novembro, mas as mínimas diárias apresentaram elevação gradual, passando de 12,845 para 12,79, 12,725, 12,695 e finalmente 12,705. O contrato de janeiro de 2033 seguiu trajetória semelhante, com mínimas ascendentes de 13,365 até 13,135. Essa configuração caracteriza a formação de um fundo arredondado, padrão clássico que precede repiques de correção dentro de tendências de baixa.

Os níveis técnicos mais relevantes funcionam como barreiras claras. No contrato de janeiro de 2029, a resistência imediata está em 12,80; sua superação consistente abriria caminho para 12,90 (coincidente com a média móvel de vinte e um períodos) e, em extensão, 13,20. O suporte decisivo localiza-se em 12,70; sua perda confirmada direcionaria o preço para 12,50 e, posteriormente, 12,25. No contrato de janeiro de 2033, o gatilho altista é o nível de 13,23; abaixo de 13,10, os alvos seriam 13,00 e 12,90.

A posição abaixo das médias móveis simples de vinte e um e duzentos períodos confirma a integridade da tendência de baixa de médio e longo prazo nos dois contratos. Contudo, o preço já se aproxima da banda inferior do canal descendente iniciado em outubro, região historicamente associada a reações técnicas de alta, ainda que temporárias.

O Índice de Força Relativa de catorze períodos constitui o principal alerta de mudança de curto prazo. No contrato de janeiro de 2029, o indicador subiu de 32 para 45,2 pontos, abandonando a zona de sobrevenda. No contrato de janeiro de 2033, embora ainda em 38,5 pontos, a inclinação negativa perdeu força. Historicamente, saídas de sobrevenda na curva de Depósito Interfinanceiro geram repiques de três a oito pregões em mais de setenta por cento dos casos.

Para o pregão de 1 de dezembro de 2025, o cenário mais provável é de repique técnico, com probabilidade estimada em sessenta e cinco por cento. Operadores comprados devem aguardar confirmação de abertura acima de 12,74 no contrato de janeiro de 2029 e 13,155 no contrato de janeiro de 2033, preferencialmente com volume crescente. Posicionamento intradiário recomendado: compra acima de 12,80 ou 13,23 com proteção abaixo das mínimas de 28 de novembro (12,705 e 13,135) e objetivo parcial em 12,89 e 13,35, respectivamente.

No horizonte de curto prazo, até 5 de dezembro de 2025, projeta-se movimento ascendente do contrato de janeiro de 2029 até a faixa de 12,80 a 12,90 e do contrato de janeiro de 2033 até 13,23 a 13,40. A estratégia mais alinhada consiste em adquirir posições compradas com proteção rigorosa abaixo das mínimas recentes e realizar lucros parciais nas resistências mencionadas.

No médio prazo, até março de 2026, a tendência estrutural de baixa segue dominante. Apenas fechamentos consistentes acima de 12,90 no contrato de janeiro de 2029 ou acima de 13,40 no contrato janeiro de 2033, acompanhados de volume elevado, seriam capazes de invalidar o cenário baixista e autorizar projeções de retorno às médias de longo prazo, situadas em 13,07 e 13,49, respectivamente. Enquanto isso não ocorrer, repiques devem ser utilizados para montagem ou reforço de posições vendidas, com alvos em 12,50 e 13,00.

Compradores devem priorizar sinais de força na abertura e volume superior a quinhentos mil contratos no contrato de janeiro de 2029; vendedores necessitam de rejeição clara nas resistências de 12,80 e 13,23 seguida de candle de baixa com participação significativa. A combinação atual de fundo gráfico e saída de sobrevenda cria janela operacional bem definida: aproveitar o repique de curto prazo mantendo disciplina para proteger ou inverter a posição ao alcançar os níveis de exaustão.

A análise técnica aqui apresentada tem caráter exclusivamente educativo e não constitui recomendação de investimento. A curva de juros brasileira oferece oportunidades precisas para operadores que respeitam os níveis técnicos e praticam gestão rigorosa de risco.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN