Critical Metals sobe após a assinatura de uma parceria para o processamento de terras raras na Romênia

As ações da Critical Metals Corp. (NASDAQ:CRML) subiram 5% no pré-mercado desta terça-feira (9), após a empresa revelar a assinatura de um memorando de entendimento para estabelecer uma joint venture 50-50 com a estatal romena Fabrica de Prelucrare a Concentratelor de Uraniu SRL (FPCU).

O acordo concede à mineradora listada nos EUA o direito de longo prazo de comprar metade do concentrado produzido em seu projeto Tanbreez, além de estabelecer as bases para uma planta de processamento de terras raras na Romênia. Se concretizado, o empreendimento representaria a primeira cadeia de suprimentos completa para mineração e processamento de terras raras no mundo ocidental.

A Critical Metals manterá sua participação de 50% na joint venture em regime de participação nos lucros, o que significa que não precisará aportar capital para a construção da fábrica. A planta proposta teria capacidade para produzir ímãs de grau aeroespacial e de defesa, oferecendo uma alternativa ocidental à indústria de processamento de terras raras dominante na China.

Com este último memorando de entendimento, a Critical Metals agora tem 75% de sua produção de concentrado de Tanbreez garantida por meio de contratos de fornecimento de longo prazo. Os acordos divulgados anteriormente incluem 10% com a UCORE e 15% com a ReAlloys.

O CEO e presidente do conselho, Tony Sage, descreveu o acordo como “uma mudança monumental” que ajudará a quebrar “o domínio da China sobre as terras raras” e fortalecerá a capacidade da Europa de garantir materiais críticos vitais para a defesa e a segurança nacional.

Juntamente com o anúncio da joint venture, a empresa afirmou estar avaliando uma abordagem de processamento revisada que poderia aumentar o teor de TREEs (elementos de terras raras) no concentrado de eudialita de 2,2%–2,5% para acima de 3%, uma mudança que elevaria significativamente o valor de cada tonelada produzida. A Critical Metals espera divulgar uma atualização sobre os desenvolvimentos técnicos e os cronogramas revisados ​​antes do final do primeiro trimestre de 2026.

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