
Os dados mais recentes do Departamento de Análise Econômica, divulgados na sexta-feira (05/12), mostram que as despesas de consumo pessoal (PCE) subiram 0,3% no mês, um incremento de US$ 65,1 bilhões. Esse movimento foi acompanhado por uma renda pessoal ainda mais robusta, que avançou 0,4% (US$ 94,5 bilhões), e por uma renda pessoal disponível 0,3% maior (US$ 75,9 bilhões).
No entanto, o grande destaque do relatório veio do front inflacionário. O índice de preços PCE, a métrica preferida pelo Federal Reserve (Fed) para medir a inflação, apresentou uma desaceleração mensal. Em comparação com setembro de 2024, o indicador subiu 2,8%. Já na comparação com agosto, o avanço foi de 0,3%, ficando abaixo das expectativas do mercado. O núcleo do PCE, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia e é considerado um melhor termômetro da pressão inflacionária doméstica, também mostrou arrefecimento. A taxa anual se manteve em 2,8%, enquanto a variação mensal foi de apenas 0,2%.
Para os mercados financeiros, a notícia é predominantemente positiva e pode influenciar diretamente os rumos da política monetária. Uma inflação contida, mesmo com um consumidor aquecido, dá mais flexibilidade ao Fed para, potencialmente, adotar uma postura menos restritiva com os juros no futuro. Esse cenário tende a ser favorável para as bolsas de valores, em especial para os índices norte-americanos como o S&P 500 (CCOM:US500 | SPI:SP500) e o Nasdaq (CCOM:US100 | NASDAQI:COMPX), que reagem bem a perspectivas de juros mais baixos. No câmbio, um dólar (FX:USDBRL) pode enfrentar alguma pressão de desvalorização diante de expectativas de afrouxamento monetário. No mercado de títulos, os rendimentos dos Treasuries podem recuar.
Fonte: Departamento de Análise Econômica dos EUA.
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