O Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) desacelera em novembro para 0,25%

O Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) registrou uma variação de 0,25% em novembro. O resultado representa um leve arrefecimento em relação ao desempenho de outubro, quando o indicador havia avançado 0,27%. No acumulado de doze meses, o índice passou a 5,31%, praticamente estável frente aos 5,30% observados no período imediatamente anterior. Em novembro de 2024, a taxa havia sido de 0,24%.

O movimento refletiu diretamente no custo nacional da construção por metro quadrado, que subiu de R$ 1.877,29 em outubro para R$ 1.882,06 em novembro. Desse montante, R$ 1.075,50 correspondem aos materiais utilizados nas obras e R$ 806,56 referem-se à mão de obra empregada no setor.

Dentro da composição do índice, a parcela dos materiais apresentou variação de 0,38%, ritmo 0,07 ponto percentual acima do registrado no mês anterior. Quando comparado à taxa de novembro de 2024 (0,41%), houve uma leve queda de 0,03 ponto percentual. Já a parcela da mão de obra, afetada por apenas um acordo coletivo captado, teve a menor taxa do ano, ao registrar 0,09%. O resultado representa queda de 0,13 ponto percentual em comparação a outubro (0,22%). Frente ao desempenho de novembro de 2024 (0,01%), houve alta de 0,08 ponto percentual.

Entre janeiro e novembro, os resultados acumulados chegaram a 3,92% para materiais e 6,75% para mão de obra. Nos últimos doze meses, a variação ficou em 4,26% na parcela dos materiais e 6,81% no custo associado à mão de obra.

As regiões Sul e Sudeste registraram a maior variação mensal de novembro, ambas com alta de 0,34%, impulsionadas pelo aumento simultâneo em todos os estados que as compõem. As demais regiões tiveram desempenhos mais moderados: 0,17% no Norte, 0,16% no Nordeste e 0,14% no Centro-Oeste.

Entre os estados, Roraima apresentou a maior taxa do mês, com avanço de 1,74%, reflexo direto dos acordos coletivos firmados entre categorias profissionais.

(ibge)

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