
Os preços do ouro subiram nas negociações asiáticas na sexta-feira, 5 de dezembro de 2025, impulsionados pela desvalorização do dólar americano e pela crescente confiança de que o Federal Reserve anunciará um corte na taxa de juros na próxima semana. Os investidores também acompanharam de perto um importante indicador de inflação esperado para o final do dia.
O preço do ouro à vista subiu 0,5%, para US$ 4.227,88 a onça, às 04h28 (horário de Brasília), enquanto os contratos futuros de ouro para fevereiro nos EUA recuaram 0,3%, para US$ 4.256,95.
Ouro se fortalece com o aumento das expectativas de flexibilização monetária; foco no PCE
O índice do dólar americano oscilou próximo de seu nível mais baixo em cinco semanas após uma nova queda, com os mercados precificando uma probabilidade de 88% de um corte de 25 pontos-base na reunião do Fed de 9 a 10 de dezembro e antecipando reduções adicionais no início de 2025.
A desvalorização do dólar contribuiu para a valorização do ouro, tornando o metal mais acessível para compradores fora dos Estados Unidos.
Dados econômicos recentes reforçaram o argumento a favor de uma política monetária mais frouxa, mostrando uma renovada fragilidade no mercado de trabalho dos EUA. Os pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram acentuadamente em 27.000, para 191.000 — o menor número desde setembro de 2022 —, enquanto o relatório de empregos privados da ADP, divulgado no início da semana, mostrou uma queda de 32.000 vagas, a maior em mais de dois anos.
A atenção agora se volta para o indicador de inflação preferido do Fed, o índice de preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE), que será divulgado ainda nesta sexta-feira. Uma leitura moderada poderia sustentar não apenas um corte na inflação em dezembro, mas também novas medidas de afrouxamento monetário nos meses seguintes.
Ainda assim, o aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA continua sendo um obstáculo, elevando o custo de oportunidade de manter ativos que não geram rendimento, como o ouro.
Metais industriais em alta, cobre dispara 2%
A desvalorização do dólar também impulsionou outros metais preciosos e não preciosos.
Os contratos futuros de prata subiram 2,2%, para US$ 58,77 a onça, enquanto a platina ganhou 0,8%, para US$ 1.673,60 a onça.
O cobre apresentou algumas das oscilações mais expressivas: os contratos futuros de cobre na LME, referência no mercado, subiram 2,1%, para US$ 11.675,20 a tonelada, e os contratos futuros de cobre nos EUA avançaram mais de 2%, para US$ 5,47 por libra.
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