
Os preços do ouro sofreram poucas variações nas negociações asiáticas de quarta-feira (3), com os participantes do mercado em grande parte em compasso de espera antes de uma série de importantes divulgações econômicas dos EUA e da reunião da Reserva Federal na próxima semana, onde um corte nas taxas de juros é amplamente esperado.
Às 04h45 (horário de Brasília), o preço do ouro à vista estava praticamente estável em US$ 4.204,55 por onça, enquanto os contratos futuros de ouro nos EUA subiram 0,4%, para US$ 4.235,75. No início da semana, o ouro atingiu a máxima de seis semanas, a US$ 4.264,29 por onça.
As expectativas de afrouxamento monetário do Fed e de um dólar mais fraco sustentam o ouro
De acordo com a ferramenta FedWatch da CME, os investidores agora veem uma probabilidade de quase 90% de que o Fed reduza as taxas de juros em sua reunião de 9 e 10 de dezembro.
Essa perspectiva mais branda pressionou o dólar americano para seus níveis mais baixos desde meados de novembro, tornando o ouro mais atraente para compradores internacionais.
Dados recentes dos EUA também mostraram sinais de arrefecimento, reforçando a visão de que os formuladores de políticas podem precisar afrouxar a política monetária em breve. Os investidores aguardam o relatório de empregos do setor privado da ADP, na quarta-feira, e os dados de inflação PCE de setembro, divulgados com atraso na sexta-feira — ambos indicadores-chave para o Fed.
Especulações sobre mudanças na liderança do Fed alimentam o sentimento dovish
Uma possível reformulação no banco central adicionou mais uma camada à narrativa do mercado. Relatos indicam que Kevin Hassett — um conselheiro econômico da Casa Branca conhecido por defender taxas de juros mais baixas — é um dos principais candidatos a substituir Jerome Powell como presidente do Fed.
A perspectiva de uma liderança mais favorável às taxas de juros reforçou o apelo do ouro como um ativo defensivo.
Outros metais tiveram seus preços reduzidos devido à cautela que prevalece
A negociação em todo o complexo de metais permaneceu moderada, com a maioria dos investidores permanecendo à margem antes da decisão política da próxima semana.
Os contratos futuros de prata mantiveram-se estáveis em US$ 58,67 por onça, pairando logo abaixo de seu recorde de US$ 59,65.
Os contratos futuros de platina caíram 1,2%, para US$ 1.663,60 por onça.
Os metais básicos registraram ganhos modestos: o cobre de referência na Bolsa de Metais de Londres avançou 0,5%, para US$ 11.255,20 a tonelada, enquanto os contratos futuros de cobre nos EUA subiram 0,7%, para US$ 5,29 a libra.
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