
WTI e Brent fecham em queda acentuada, enquanto Petrobras recua na B3 e na NYSE acompanhando o movimento da commodity.
O mercado de petróleo teve um dia claramente negativo nesta terça-feira, 16 de dezembro, com forte pressão vendedora nos preços internacionais da commodity, o que se refletiu diretamente sobre as ações das empresas do setor de exploração, tanto no Brasil quanto no exterior. O movimento reforçou o peso que o petróleo segue exercendo sobre o humor dos investidores e sobre o desempenho do mercado acionário ligado a commodities.
Logo na abertura do dia, os contratos de petróleo já indicavam viés de baixa, em meio a um ambiente global marcado por percepção de excesso de oferta e menor apetite ao risco. Ao longo do pregão, o movimento ganhou intensidade, levando os preços a renovarem mínimas e fecharem próximos dos piores níveis do dia.
O petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) abriu o dia cotado a US$ 60,225, atingiu máxima de US$ 60,235 e mínima de US$ 58,61, encerrando o pregão em US$ 58,705, com queda absoluta de US$ 1,52 e variação negativa de 2,53%. Já o petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) iniciou as negociações a US$ 56,56, tocou a máxima de US$ 56,575, recuou até a mínima de US$ 54,895 e fechou a US$ 55,36, acumulando baixa de US$ 1,15, o equivalente a -2,03% no dia.
No Brasil, o recuo do petróleo internacional pressionou as ações da Petrobras (BOV:PETR3) | (BOV:PETR4) | (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A) ao longo de todo o pregão. Na B3, a ação ordinária encerrou o dia a R$ 32,31, com queda de 2,74%, enquanto a preferencial fechou a R$ 30,74, recuando 3,03%. Nos Estados Unidos, os ADRs da companhia também acompanharam o movimento negativo, com o papel negociado na NYSE fechando a US$ 11,80, baixa de 3,12%, e a classe alternativa encerrando a US$ 11,31, com recuo de 3,08%.
Além da Petrobras, outras empresas brasileiras do setor de exploração e produção de petróleo negociadas na B3 também tiveram um dia difícil. A PRIO (BOV:PRIO3) caiu 2,41%, fechando a R$ 38,55, enquanto a PetroReconcavo (BOV:RECV3) recuou 3,25%, para R$ 10,41. A Brava Energia (BOV:BRAV3) destoou parcialmente do setor e conseguiu encerrar em alta de 2,47%, fechando a R$ 14,08, em um movimento mais técnico e específico do papel.
No cenário internacional, as grandes petroleiras listadas na NYSE também sentiram o impacto da forte queda do petróleo. A Exxon Mobil (NYSE:XOM) encerrou o pregão em baixa de 2,43%, cotada a US$ 114,90, enquanto a Chevron (NYSE:CVX) recuou 1,88%, fechando a US$ 146,99. A ConocoPhillips (NYSE:COP) teve uma das maiores quedas do grupo, com baixa de 3,77%, encerrando o dia a US$ 90,80.
Na Europa, o tom negativo foi semelhante. A Shell, negociada em diferentes mercados internacionais, registrou quedas relevantes em suas ações, refletindo a deterioração do preço do Brent. A TotalEnergies (NYSE:TTE) também fechou em baixa, acompanhando o desempenho do setor energético global, enquanto a Equinor (NYSE:EQNR) recuou 1,84%, negociada a US$ 22,45.
Fatores que pressionaram o petróleo no dia
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A percepção de oferta global confortável, em contraste com uma demanda que cresce em ritmo mais moderado.
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Expectativas de avanços diplomáticos em conflitos geopolíticos, reduzindo prêmios de risco embutidos no preço do barril.
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Ajustes de posição antes de decisões importantes de política monetária nos Estados Unidos, que afetam o dólar e, indiretamente, as commodities.
O desempenho desta terça-feira reforça como o setor de exploração de petróleo segue altamente sensível às oscilações da commodity no mercado internacional. Para o investidor brasileiro, acompanhar de perto o comportamento do Brent e do WTI continua sendo fundamental para entender os movimentos das ações ligadas ao setor energético.
Para monitorar o petróleo e outras commodities em tempo real, acompanhe a Central de Commodities da ADVFN.
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