MERCADO FINANCEIRO: Indicadores externos elevam bolsas
05 Outubro 2009 - 7:47PM
Notícias IN (Premium)
A agenda externa foi movimentada e positiva, o que levou as praças
acionárias mundiais a encerrarem no azul. Com os investidores
animados com os bons dados da Europa e dos Estados Unidos, o
Ibovespa atingiu pontuação recorde no ano. O Ibovespa marcou
crescimento de 1,96%, aos 62.370 pontos, ultrapassando o último
recorde de pontuação, em 30 de setembro, quando o índice atingiu os
61.517 pontos. Além das notícias internacionais, as ações da Vale,
da Petrobras e dos bancos também contribuíram para a valorização do
índice.
Nos Estados Unidos, os índices de ações encerraram em alta e
inverteram a tendência negativa das duas últimas semanas. A volta
do crescimento do setor de serviços no país e o bom desempenho do
setor bancário foram os responsáveis pela valorização das bolsas. O
Dow Jones avançou 1,18% e o Nasdaq subiu 0,98%.
Na Europa, os bons dados anunciados no continente também
beneficiaram os índices. O FTSE subiu 0,71%, o DAX ganhou 0,75% e o
CAC-40 avançou 0,69%. A atividade do setor de serviços na zona do
euro, em setembro, cresceu mais do que o esperado pelo mercado. A
notícia, assim como no Brasil e nos Estados Unidos, favoreceu o
setor bancário.
E na Argentina, o índice Merval, da Bolsa de Buenos Aires, subiu
1,40%, aos 2.053 pontos.
No câmbio, o dólar caiu e renovou o valor mínimo do ano ao
encerrar cotado a R$ 1,764. O euro turismo seguiu o mesmo caminho e
caiu para R$ 2,7936. E o peso argentino fechou o dia cotado a R$
0,46.
Nas commodities, o petróleo não firmou tendência e encerrou em
direções diferentes em Nova York e Londres. O preço do barril de
petróleo do tipo WTI, com vencimento em novembro, subiu 0,7%,
cotado a US$ 70,41, em Nova York. Já o barril do tipo Brent, com
vencimento em novembro, recuou 0,13%, negociado a US$ 67,98, em
Londres. A melhora do cenário econômico nos Estados Unidos
favoreceu o preço do barril no país, já que sinaliza que o consumo
da matéria-prima deve aumentar com a recuperação financeira.
(Redação - Agência IN)
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