Bom dia, Investidor! 08 de junho de 2018
08 Junho 2018 - 9:20AM
ADVFN News
Esse é o Bom Dia, Investidor, com tudo
o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Para saber o que aconteceu ontem após o fechamento do
mercado, confira o nosso Boa noite,
Investidor!
Pré Market
O mercado financeiro vai mostrar hoje se foram convincentes as
declarações do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, durante
entrevista coletiva ontem à noite. A oferta adicional de US$ 20
bilhões, até a semana que vem, em contratos de swap cambial até
pode segurar a escalada do dólar rumo à faixa de R$ 4, mas o
investidor deve ir para cima do BC e se apegar na sinalização de
que a autoridade monetária pode atuar nos negócios à vista, se
necessário.
Ao final de uma quinta-feira de muito nervosismo no mercado
doméstico, o rumor ao longo de todo o dia era de que o BC
convocaria uma reunião extraordinária do Comitê de Política
Monetária (Copom) para elevar a taxa básica de juros. Mas não foi
para dizer que a Selic vai subir nem que a autoridade monetária vai
“queimar” reservas que Ilan convocou a imprensa.
Segundo ele, o BC não tem nenhum “preconceito” em usar qualquer
tipo de instrumento necessário para garantir liquidez ao mercado.
Mas salientou que a valorização do dólar não será combatida com uma
alta da taxa de juros e alertou que, até o momento, não identifica
a demanda por dinheiro estrangeiro em espécie – e sim por proteção
(hedge).
Até aí, nenhuma novidade – o que não ajudaria a conter o
estresse da véspera no mercado de câmbio. A surpresa veio com a
declaração de que o montante de recursos a ser usado para oferecer
esse seguro pode até “superar níveis históricos”, ultrapassando a
venda de mais de US$ 100 bilhões, como ocorreu na gestão
Tombini.
Além de ampliar essa atuação, Ilan se mostrou pronto para
utilizar os recursos das reservas internacionais, oferecendo linhas
de financiamento em dólar com compromisso de recompra ou mesmo
vendendo parte dos US$ 380 bilhões em recursos que o país tem em
moeda estrangeira. A questão é que o BC não pode simplesmente se
desfazer dos dólares guardados.
É preciso haver demanda de investidores, que estariam querendo
sair do Brasil, mas não estariam conseguindo fazer isso por causa
de uma escassez de dólares disponíveis. Segundo o presidente do BC,
“até o momento” há necessidade de liquidez apenas para swaps
cambiais, em meio à zeragem de posições dos investidores.
Leia: Pré-Market: Queda de braço entre BC e
mercado
Destaques Corporativos
Eletropaulo (BOV:ELPL3): A Moody’s, agência de
classificação de risco, elevou o rating da Eletropaulo para ‘Ba2’.
A alteração no rating reflete o acordo com a Eletrobras e o negócio
com a Enel.
Petrobras (BOV:PETR4): Em sua primeira aparição
pública como presidente da Petrobras, Ivan Monteiro afirmou que a
petroleira vai manter a política de preços, enquanto espera os
resultados da consulta pública aberta pela ANP.
Tupy (BOV:TUPY3): A Fitch Ratings afirmou os
IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Probabilidade de
Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e
Local ‘BB’ e o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(bra)’ da
Tupy.
Dasa (BOV:DASA3): A Fitch Ratings afirmou
nesta quinta, 7, os ratings nacionais de longo prazo da
Diagnósticos da América e de suas debêntures locais e notas
promissórias em ‘AA+(bra)’.
Recomendações de Ativos
Santander (BOV:SANB11): A equipe do JPMorgan
reduziu o preço-alvo do Santander Brasil para R$ 37 e rebaixou a
recomendação para neutra.
Notícias
Alta do dólar: Em coletiva realizada nesta
quinta-feira (7), o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn,
afirmou que a autoridade monetária vai utilizar todos os
instrumentos “necessários” para conter a pressão sobre o
câmbio.
Imposto de Renda: Será liberada hoje (8),
a partir das 9h, a consulta ao primeiro lote de restituição do
Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2018. O lote contempla também
restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2017, informou a
Receita Federal.
Agenda Econômica