Omega Geração aprova assinatura de contrato preliminar com Omega Gestora de Recursos e Tarpon
05 Abril 2021 - 10:01PM
ADVFN News
O Conselho de Administração da Omega Geração aprovou a
celebração de contrato preliminar com a Omega Gestora de Recursos e
com a Tarpon Gestora de Recursos por meio do qual outorgaram-se,
respectivamente, opções de aquisição e alienação para transferência
dos ativos de geração de energia eólica do Complexo Assuruá 4, com
capacidade instalada projetada de aproximadamente 215 MW e
expectativa de entrada em operação comercial no início de 2023,
localizado na Bahia, adjacente aos Complexos Eólicos Assuruá 1, 2 e
3.
O fato relevante foi feito pela
empresa (BOV:OMGE3), nesta segunda-feira
(05). Confira o comunicado na íntegra.
“O Comitê de Operações com Ativos de Partes Relacionada da
companhia tem conduzido há meses tratativas com as Gestoras em
relação às condições para transferência dos Ativos, o que culminou
na recomendação pelo Comitê para que o Conselho de Administração
aprove a celebração do documento que consubstancia as referidas
opções”, afirmou a Omega.
Conforme previsto no contrato, a efetiva transferência dos
ativos é condicionada à verificação de determinadas condições
precedentes, incluindo – entre outras – a efetiva celebração de
Contratos de Comercialização da Energia (na sigla em inglês, PPA –
Power Purchase Agreement), nas condições previamente estabelecidas,
no ambiente de comercialização livre (ACL), a obtenção de
financiamento de longo prazo para os ativos e a efetiva entrada em
operação comercial dos ativos.
Lucro líquido de R$ 54,7 milhões em 2020, crescimento de 68%
com melhores ventos e maior disponibilidade das usinas
A Ômega Geração teve lucro líquido de R$ 54,7 milhões em 2020,
aumento de 68% frente a 2019. O Ebitda ajustado avançou 9%, para R$
756,4 milhões.
A Omega disse que a geração de energia foi beneficiada por
melhores ventos na região de seu complexo eólico Delta e pela maior
disponibilidade das usinas, assim como pela entrada em seu conjunto
de ativos do parque eólico Chuí, adquirido junto à Eletrobras.
A empresa acrescentou que pelo menos nove de seus parques
eólicos ficaram durante todo o trimestre entre os 10 com melhor
desempenho no Brasil, segundo dados da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica (CCEE), com fatores de capacidade chegando a
86,4%.