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Comércio Varejista Brasileiro em Maio de 2016

Volume de Vendas no Varejo

De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio varejista nacional apresentou variação mensal negativa de 1,0% em volume de vendas, na comparação entre maio e abril de 2016 (série com ajuste sazonal). Com isso, a variação da média móvel trimestral registrou decréscimo de -0,5% para o volume de vendas, retomando a sequência de queda interrompida no último mêsJá na série sem ajuste sazonal, que comparou o volume de vendas no varejo brasileiro em maio de 2016 com o mesmo mês do ano anterior, houve retração de 9,0%, décima quarta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Com isso, as vendas no varejo do país acumularam queda de 7,3% nos cinco primeiros meses do ano. Já o acumulado nos últimos doze meses, com recuo de 6,5%, mantém a trajetória descendente iniciada em julho de 2014.

PMC Variação Mensal Variação Anual Acumulado no Ano Acumulado 12 Meses
Volume de Vendas no Mercado Varejista -1,0% -9,0% -7,3% -6,5%
Volume de Vendas no Mercado Varejista Ampliado -0,4% -10,2% -9,5% -9,7%

A pesquisa ampliada do comércio varejista, que inclui as vendas dos setores de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou resultado negativo entre os volumes de venda aferidos em maio de 2016 e no mês anterior, já contabilizando os ajustes sazonais: -0,4%. Em relação a maio de 2015, houve queda de -10,2% no volume de vendas. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano houve queda de -9,5%, enquanto que nos últimos 12 meses a taxa de variação acumulada no volume de vendas foi de -9,7%.

 

Receita Nominal no Varejo

Em maio de 2016, na série com ajuste sazonal, o comércio varejista nacional apresentou variação negativa de 0,1% em receita nominal. Na série sem ajuste sazonal, em relação a maio de 2015, a receita nominal de vendas no varejo expandiu 2,2%. Com isso, o indicador acumula uma alta de 4,2% nos cinco primeiros meses do ano. Já o acumulado nos últimos 12 meses, com crescimento de 3,2%, prossegue com variação positiva.

PMC Variação Mensal Variação Anual Acumulado no Ano Acumulado 12 Meses
Receita Nominal no Mercado Varejista -0,1% 2,2% 4,2% 3,2%
Receita Nominal no Mercado Varejista Ampliado 0,6% -2,1% -0,9% -1,8%

Para o comércio varejista ampliado, a variação mensal de maio em relação a abril de 2016 foi de 0,6% para a receita nominal, na série com ajuste sazonal. Em relação a maio de 2015, a receita nominal recuou 2,1%. No que tange às taxas acumuladas, as variações foram de -0,9% no ano e de -1,8% nos últimos 12 meses para a receita nominal.

 

Resultados Setoriais das Vendas no Varejo Brasileiro em Maio de 2016

A queda no volume das vendas no varejo, na passagem de abril para maio (-1,0%), na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por seis das oito atividades que compõem o comércio varejista, com destaque para os recuos em Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,4%) e Móveis e eletrodomésticos (-1,3%). Outras contribuições negativas relevantes, em maio de 2016, foram observadas nos segmentos de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,8%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e, com menor impacto, o recuo nas vendas de Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,0%).

Por outro lado, entre abril e maio de 2016, vale citar a estabilidade nas vendas em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,0%), setor de maior peso no índice geral do varejo, que repetiu o patamar de vendas observado no mês imediatamente anterior e o crescimento de 1,5% nas vendas de Tecidos, vestuário e calçados, nesse mesmo período. O comércio varejista ampliado, ainda na série ajustada sazonalmente, mantém variação negativa para o volume de vendas entre abril e maio de 2016 (-0,4%), porém menos acentuada do que a registrada em abril último (-1,5%). Essa redução no ritmo de queda foi particularmente influenciada pelo desempenho do segmento de Veículos e motos, partes e peças que, após dois recuos seguidos acumulando uma perda de 7,7%, avança 1,0% frente a abril, enquanto Material de construção permanece em queda, com variação de -0,4% nessa mesma comparação.

Classificação Setorial Variação Mensal Variação Anual Acumulado no Ano Acumulado 12 Meses
Comércio Varejista -1,0 -9,0 -7,3 -6,5
1 - Combustíveis e lubrificantes -0,4 -10,9 -10,0 -8,7
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo 0,0 -5,6 -3,7 -3,4
2.1 - Super e hipermercados 0,2 -5,3 -3,6 -3,4
3 - Tecidos, vest. e calçados 1,5 -13,5 -12,7 -11,4
4 - Móveis e eletrodomésticos -1,3 -14,6 -15,3 -15,9
4.1 - Móveis - -12,6 -12,6 -16,4
4.2 - Eletrodomésticos - -15,6 -16,5 -15,7
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria -0,8 -2,6 0,7 1,3
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria -2,7 -24,2 -16,8 -14,7
7 - Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação -2,0 -14,4 -15,8 -12,1
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico -2,4 -15,5 -13,1 -8,0
Comércio Varejista Ampliado -0,4 -10,2 -9,5 -9,7
9 - Veículos e motos, partes e peças 1,0 -13,3 -13,5 -16,5
10- Material de Construção -0,4 -10,6 -13,6 -11,6

Na comparação frente a maio de 2015 (série sem ajuste), considerando o volume de vendas, todas as atividades registraram variações negativas, mesmo considerando a diferença de um dia útil a mais em maio de 2016 (21 dias), em relação a maio de 2015 (20 dias). Por ordem de contribuição negativa à taxa global (-9,0%), os resultados foram os seguintes: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo (-5,6%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,5%); Móveis e eletrodomésticos (-14,6%); Combustíveis e lubrificantes (-10,9%); Tecidos, vestuário e calçados (-13,5%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,6%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-14,4%); e Livros, jornais, revistas e papelaria (-24,2%).

Considerando o Comércio Varejista Ampliado, em maio de 2016 o recuo foi de 10,2% no volume de vendas comparado a maio de 2015, a taxa acumulada nos primeiros cincos meses do ano foi de -9,5% e em doze meses, de -9,7%. Esse desempenho reflete, sobretudo, o comportamento das vendas de Veículos, motos, partes e peças, que apresentou queda de 13,3%, em relação a maio de 2015, e do recuo de 10,6% em Material de construção, para o mesmo período. Os resultados acumulados destas atividades foram, respectivamente, de -13,5% e -13,6% em cinco meses e de -16,5% e -11,6% nos últimos 12 meses. Estas variações foram influenciadas tanto pelo menor ritmo da atividade econômica quanto pela restrição orçamentária das famílias, diante da diminuição real da massa de rendimentos.

 

Resultados Regionais das Vendas no Varejo Brasileiro em Maio de 2016

Regionalmente, no comércio varejista, em maio de 2016, das 27 Unidades da Federação 23 apresentaram recuo no volume de vendas, na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Os destaques negativos, em termos de magnitude de taxa, foram: Roraima (-6,0%) e Pará (-5,0%). Por outro lado, Santa Catarina, com variação de 2,5%, registrou o maior avanço no volume de vendas, seguido por Rio Grande do Sul (0,8%) e Paraná (0,3%), enquanto Mato Grosso do Sul (0,1%) mostrou relativa estabilidade nas vendas no varejo na passagem de abril para maio.

Na comparação com maio de 2015, a redução do volume de vendas no varejo alcançou todos os 27 estados. Os destaques, em termos de magnitude de taxa, foram: Amapá (-21,5%), seguido por Pará (-16,8%); Bahia (-16,6%), Rondônia (-16,5%); Amazonas (-16,0%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, destacaram-se, pela ordem: São Paulo (-6,7%), Rio de Janeiro (-11,0%) e Bahia (-16,6%).

Quanto ao comércio varejista ampliado, as 27 Unidades da Federação registraram resultados negativos, em termos de volume de vendas, na comparação com maio de 2015, destacando-se, com as taxas mais elevadas, Espírito Santo (-20,3%) e Amapá (-20,2%). Quanto às maiores participações negativas na composição da taxa do comércio varejista ampliado, figuram as variações de -7,4% em São Paulo; -12, 7% no Rio de Janeiro; e Rio Grande do Sul com -11,0%.

 

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