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Produção Industrial Brasileira em Janeiro de 2015

Evolução Mensal da Produção Industrial Brasileira

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM - PF) divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria brasileira em janeiro de 2015 avançou 2,0% na comparação com o mês anterior, na série livre de influências sazonais, após registrar perdas mensais de 1,1% em novembro e de 3,2% em dezembro. Esta foi a maior alta mensal registrada desde junho de 2013, quando a produção industrial brasileira cresceu 3,5%.

Produção industrial brasileira sobe dois por cento em janeiro de 2015

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Categoria de Uso JAN 2015 x DEZ 2014
Produção Industrial Total  2,0% 
     Produção de Bens de Capital  9,1% 
     Produção de Bens Intermediários  0,7% 
     Produção de Bens de Consumo -1,1% 
          Produção de Bens de Consumo Duráveis -1,4% 
          Produção de Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis -0,3% 

A expansão em relação a dezembro de 2014 foi influenciada por duas das quatro grandes categorias econômicas: bens de capital e bens intermediários. A produção de bens de capital assinalou a expansão mais acentuada em janeiro de 2015, ao avançar 9,1% – crescimento mais intenso desde julho de 2014 (14,7%). O resultado foi influenciado principalmente pela produção de caminhões, que registrou o maior crescimento desde julho de 2014 (14,7%). A produção de bens intermediários também mostrou variação mensal positiva (0,7%), após acumular sequência de quedas desde setembro de 2014. Já a produção de bens de consumo duráveis (-1,4%) e a produção de bens de consumo semi e não duráveis (-0,3%) registraram resultados negativos em janeiro de 2015 pelo quarto mês consecutivo.

Fabricação de bens de capital puxa o crescimento mensal da indústria brasileira no primeiro mês de 2015

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Atividade de Indústria JAN 2015 x DEZ 2014
Produção Industrial Total  2,0%
     Produção em Indústria Extrativista  2,1% 
     Produção em Indústria de Transformação  1,8% 
          Fabricação de produtos alimentícios  3,9% 
          Fabricação de bebidas  0,7% 
          Fabricação de produtos de fumo -1,8% 
          Fabricação de produtos têxteis  5,6% 
          Confecção de artigos de vestuário a acessórios -5,8% 
          Fabricação de de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados  2,7% 
          Fabricação de de artefatos de produtos de madeira -1,8% 
          Fabricação de celulose, papel e produtos de papel -0,8% 
          Impressão e reprodução de gravações
          Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis -5,8% 
          Fabricação de produtos de limpeza, de beleza e de higiene pessoal -4,8% 
          Fabricação de outros produtos químicos -2,9% 
          Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos -2,5% 
          Fabricação de produtos de borracha e de material plástico  1,3% 
          Fabricação de produtos de minerais não-metálicos  1,1% 
          Metalurgia  5,4% 
          Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos -1,0% 
          Fabricação de equipamentos de informática e produtos eletrônicos  2,4% 
          Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos  9,0%
          Fabricação de máquinas e equipamentos  7,6% 
          Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias -0,6% 
          Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores -0,4% 
          Fabricação de móveis  1,9% 
          Fabricação de produtos diversos  5,9% 
          Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos  - 

Também influenciaram na alta mensal da produção industrial registrada no primeiro mês do ano treze dos vinte e quatro ramos industriais pesquisados. O principal impacto positivo veio dos produtos alimentícios, que avançaram 3,9%, eliminando parte da perda de 4,5% acumulada nos meses de novembro e dezembro. Outras contribuições positivas vieram das atividades de máquinas e equipamentos (7,6%), metalurgia (5,4%), indústrias extrativistas (2,1%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,0%). Já o pior desempenho veio de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,8%), produtos de limpeza, de beleza e de higiene pessoal (-4,8%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-5,8%).

Produtos alimentícios foram os principais destaques das industrias brasileiras em janeiro de 2015

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Região JAN 2015 x DEZ 2014
Produção Industrial Total   2,0%
          Amazonas  -2,3% 
          Bahia -10,1% 
          Ceará  -2,0% 
          Espirito Santo   4,3% 
          Goiás   4,4% 
          Minas Gerais   6,5% 
          Pará  -0,9% 
          Paraná  -5,6% 
          Pernambuco  13,5% 
          Rio de Janeiro   0,2% 
          Rio Grande do Sul  -2,9% 
          Santa Catarina   2,4% 
          São Paulo   7,1% 
     Região Nordeste  -1,9% 

Já segundo o relatório da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, houve alta na produção industrial de sete das catorze regiões pesquisadas pelo IBGE entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. Um dos principais destaques foi São Paulo, que teve a maior alta mensal na produção industrial da história, com expansão de 7,1%. Outros importantes destaques foram os estados de Pernambuco (13,5%) e Minas Gerais (6,5%). Em seguida vêm Goiás (4,4%), Espírito Santo (4,3%) e Santa Catarina (2,4%), com produção industrial acima da média nacional. O Rio de Janeiro teve uma pequena alta de 0,2%. Tiveram retração as indústrias da Bahia (-10,1%), do Paraná (-5,6%), do Rio Grande do Sul (-2,9%), do Amazonas (-2,3%), do Ceará (-2,0%), da Região Nordeste (-1,9%) e do Pará (-0,9%).

 

Evolução Anual da Produção Industrial Brasileira

No confronto com igual mês do ano anterior, a produção industrial brasileira permaneceu em queda.

A taxa mensal de -5,2%, obtida comparando a produção industrial de janeiro de 2015 com janeiro de 2014, aponta para o décimo primeiro resultado negativo consecutivo. Salienta também um claro predomínio de taxas negativas entre as atividades e as grandes categorias econômicas.

Na comparação com janeiro de 2014, houve queda nas quatro grandes categorias econômicas, em 20 dos 26 ramos e em 65,6% dos 805 produtos pesquisados. O primeiro mês de 2015 teve um dia útil a menos do que o mesmo mês do ano anterior.

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Categoria de Uso JAN 2015 x JAN 2014
Produção Industrial Total  -5,2% 
     Produção de Bens de Capital -16,4% 
     Produção de Bens Intermediários   -2,4% 
     Produção de Bens de Consumo   -7,4% 
          Produção de Bens de Consumo Duráveis -13,9% 
          Produção de Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis   -5,3% 

Entre as grandes categorias econômicas, a produção de bens de capital (-16,4%) e a produção de bens de consumo duráveis (-13,9%) tiveram as reduções mais acentuadas. A menor produção desta última categoria foi influenciada por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas de automóveis e eletrodomésticos da linha marrom. A produção de bens de consumo semi e não-duráveis e a produção de bens intermediários também tiveram queda em relação ao mesmo mês de 2014, de 5,3% e 2,4%, respectivamente.

No caso dos bens de consumo duráveis, bens de capital e bens intermediários, as quedas significam o 11º resultado negativo consecutivo. A queda na produção de bens de consumo semi e não-duráveis foi o quarto resultado negativo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior e o mais intenso desde abril de 2009 (-6,2%), explicado pelos recuos nos grupos de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-4,1%), de semiduráveis (-8,6%) e de não-duráveis (-5,5%).

Produção industrial cresce em sete dos catorze locais avaliados pelo IBGE entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Atividade de Indústria JAN 2015 x JAN 2014
Produção Industrial Total  -5,2%
     Produção em Indústria Extrativista  10,4% 
     Produção em Indústria de Transformação -
          Fabricação de produtos alimentícios -2,7%  
          Fabricação de bebidas   0,8%
          Fabricação de produtos de fumo  -8,4% 
          Fabricação de produtos têxteis  -9,3%  
          Confecção de artigos de vestuário a acessórios -14,3% 
          Fabricação de de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados   2,4%
          Fabricação de de artefatos de produtos de madeira  -8,0% 
          Fabricação de celulose, papel e produtos de papel   0,7% 
          Impressão e reprodução de gravações   4,6% 
          Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis  -6,1% 
          Fabricação de produtos de limpeza, de beleza e de higiene pessoal  -7,2% 
          Fabricação de outros produtos químicos  -7,1% 
          Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos -14,5% 
          Fabricação de produtos de borracha e de material plástico  -4,7%
          Fabricação de produtos de minerais não-metálicos  -4,8% 
          Metalurgia   -4,0%
          Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos -10,2%
          Fabricação de equipamentos de informática e produtos eletrônicos -23,2% 
          Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos  -2,5% 
          Fabricação de máquinas e equipamentos -10,9%  
          Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias -18,2%
          Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores  -6,4% 
          Fabricação de móveis  -3,7%  
          Fabricação de produtos diversos   0,8%
          Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos  -6,1% 

A atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias exerceu a maior influência negativa (-18,2%), pressionada pela redução na produção de aproximadamente 81% dos produtos investigados, especialmente automóveis, caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, carrocerias para caminhões, reboques e semirreboques e autopeças. Outras contribuições negativas vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-23,2%) e máquinas e equipamentos (-10,9%). Entre as seis atividades que aumentaram a produção, o principal impacto veio das indústrias extrativas (10,4%), resultado impulsionado pelos avanços em minérios de ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo.

Produção da indústria brasileira em janeiro de 2015 foi 5,2% menor que em janeiro de 2014

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Região JAN 2015 x JAN 2014
Produção Industrial Total  -5,2%
          Amazonas -12,4% 
          Bahia -12,1% 
          Ceará  -5,1% 
          Espirito Santo  18,2% 
          Goiás  -2,1% 
          Mato Grosso   5,2%
          Minas Gerais  -3,7% 
          Pará   6,4% 
          Paraná -12,0% 
          Pernambuco   3,3% 
          Rio de Janeiro  -3,1% 
          Rio Grande do Sul -11,3% 
          Santa Catarina   -8,0% 
          São Paulo   -5,4% 
     Região Nordeste   -5,9% 

Já de acordo com o relatório da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, houve queda na produção industrial de onze das quinze regiões pesquisadas pelo IBGE entre janeiro do ano passado e janeiro deste ano. As maiores baixas partiram de Amazonas (-12,4%), Bahia (-12,1%), Paraná (-12,0%) e Rio Grande do Sul (-11,3%). Santa Catarina (-8,0%), Região Nordeste (-5,9%) e São Paulo (-5,4%) também apontaram quedas mais acentuadas que a média nacional (-5,2%). Ceará (-5,1%), Minas Gerais (-3,7%), Rio de Janeiro (-3,1%) e Goiás (-2,1%) também apresentaram produção menor. Por outro lado, nessa mesma base de comparação, o Espírito Santo indicou alta de 18,2%, seguido por Pará (6,4%), Mato Grosso (5,2%) e Pernambuco (3,3%).

 

Últimas Notícias sobre Produção Industrial

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Produção Industrial Brasileira nos Últimos 12 Meses

A taxa anualizada, que indica a taxa de variação acumulada nos últimos doze meses, aponta para um recuo de 3,5% na produção industrial brasileira em janeiro de 2015, mantendo a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,0%) e assinalando o resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2010 (-4,8%).

Na comparação com o ano anterior, produção industrial brasileira registra forte queda de 5,2% em janeiro de 2015. Fabricação de automóveis é o maior vilão

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Categoria de Uso Últimos 12 Meses
Produção Industrial Total  -3,5% 
     Produção de Bens de Capital -10,9% 
     Produção de Bens Intermediários   -9,7% 
     Produção de Bens de Consumo   -2,9% 
          Produção de Bens de Consumo Duráveis   -9,9% 
          Produção de Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis   -0,7% 

Avaliando a taxa de variação da produção industrial acumulada nos últimos dozes meses por região, nota-se que, dos quinze locais pesquisados pela Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, onze apresentaram taxas negativas em janeiro de 2015. As principais quedas foram registradas no Paraná (-6,6%), São Paulo (-6,2%), Amazonas (-5,6%) e Rio Grande do Sul (-5,4%), enquanto que Pará (8,7% e Espírito Santo (7,3%) apresentaram as maiores alta no período.

Onze dos catorze estados pesquisados pelo IBGE registraram queda na produção industrial entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Região Últimos 12 Meses
Produção Industrial Total  -3,5%
          Amazonas  -5,6% 
          Bahia  -3,2% 
          Ceará  -2,9% 
          Espirito Santo   7,3% 
          Goiás   1,8% 
          Minas Gerais  -3,1% 
          Pará   8,7% 
          Paraná  -6,6% 
          Pernambuco  -0,1% 
          Rio de Janeiro  -3,0% 
          Rio Grande do Sul  -5,4% 
          Santa Catarina   -2,7% 
          São Paulo   -6,2% 
     Região Nordeste   -0,4%