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Produção Industrial Brasileira em Março de 2016

Evolução Mensal da Produção Industrial Brasileira

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM – PF), a produção da indústria brasileira avançou 1,4% na passagem de fevereiro para março de 2016. Este crescimento foi observado em todas as quatro grandes categorias econômicas e em 12 dos 24 ramos pesquisados. Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior,  bens de capital, ao avançar 2,2%, mostrou a expansão mais acentuada em março de 2016. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (0,9%), de bens de consumo duráveis (0,3%) e de bens intermediários (0,1%) também ampliaram a produção neste mês, mas com intensidade menor do que a média nacional (1,4%).

Produção industrial brasileira avançou 1,4% em Março de 2016

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Categoria de Uso MAR 2016 x FEV 2016
Produção Industrial Total 1,40%
     Produção de Bens de Capital 2,20%
     Produção de Bens Intermediários 0,10%
     Produção de Bens de Consumo 3,20%
          Produção de Bens de Consumo Duráveis 0,30%
          Produção de Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis 0,90%

A principal influência positiva registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram produtos alimentícios, que ao avançar 4,6 % em março de 2016, interrompeu o recuo de 2,1% acumulado entre janeiro e fevereiro de 2016. Destaca-se também a importância das atividades de máquinas e equipamentos (8,5%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,3%), de veículos automotores,reboques e carrocerias (2,7%), de máquinhas,aparelhos e materiais elétricos (3,6%) e de produtos de madeira (4,2%).

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Atividade de Indústria MAR 2016 x FEV 2016
Produção Industrial Total -11,40%
     Produção em Indústria Extrativista -2,11%
     Produção em Indústria de Transformação -2,80%
          Fabricação de produtos alimentícios    0,01%
          Fabricação de bebidas -0,14%
          Fabricação de produtos de fumo 0,08%
          Fabricação de produtos têxteis -0,26%
          Confecção de artigos de vestuário a acessórios  -0,18%
          Fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados -0,13%
          Fabricação de artefatos de produtos de madeira 0,02%
          Fabricação de celulose, papel e produtos de papel -0,04%
          Impressão e reprodução de gravações -0,15%
          Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis -0,61%
          Fabricação de produtos de limpeza, de beleza e de higiene pessoal -0,08%
          Fabricação de outros produtos químicos -0,01%
          Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos 0,07%
          Fabricação de produtos de borracha e de material plástico -0,63%
          Fabricação de produtos de minerais não-metálicos -0,53%
          Metalurgia -0,78%
          Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos  -0,67%
          Fabricação de equipamentos de informática e produtos eletrônicos  -0,74%
          Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos -0,50%
          Fabricação de máquinas e equipamentos -0,88%
          Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias -2,18%
          Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores  -0,37%
          Fabricação de móveis  -0,22%
          Fabricação de produtos diversos -0,18%
          Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos -0,18%

Por outro lado, entre os ramos que reduziram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi assinalado por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que recuou 6,5% e interrompeu trÊs meses de taxas positivas consecutivas. Destaca-se recuos nos setores de celulose, papel e produtos de papel (-3,1%), de indústrias extrativas (-0,9%), de metalurgica (-2,1%), de produtos de borracha e de materia plástico (-2,9%) e de móveis (-4,6).

 

Evolução Anual da Produção Industrial Brasileira

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou redução de 11,4% em março de 2016, sendo a vigésima quinta taxa negativa consecutiva registrada pelo indicador. Na comparação com março de 2015, a queda alcançou as quatro grandes categorias econômicas, 22 dos 26 ramos, 65 dos 79 grupos e 75,5% dos 805 produtos pesquisados.

Produção industrial brasileira caiu 11,4% na comparação com mesmo mês do ano anterior

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Categoria de Uso MAR 2016 x MAR 2015
Produção Industrial Total -11,40%
     Produção de Bens de Capital -24,50%
     Produção de Bens Intermediários -10,90%
     Produção de Bens de Consumo -8,70%
          Produção de Bens de Consumo Duráveis -24,30%
          Produção de Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis  -3,80%

As categorias bens de capital (-24,5%) e bens de consumo duráveis (-24,3%) assinalaram, em março de 2016, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens intermediários (-10,9%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-3,8%) também mostraram resultados negativos nesse mês, mas ambos com recuos abaixo da média nacional (-11,4%).

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Atividade de Indústria FEV 2015 x FEV 2014
Produção Industrial Total  -11,40%
     Produção em Indústria Extrativista -16,60%
          Fabricação de produtos alimentícios 0,10%
          Fabricação de bebidas -4,30%
          Fabricação de produtos de fumo 17,40%
          Fabricação de produtos têxteis -15,70%
          Confecção de artigos de vestuário a acessórios -11,40%
          Fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados -7,30%
          Fabricação de artefatos de produtos de madeira 1,50%
          Fabricação de celulose, papel e produtos de papel -1,30%
          Impressão e reprodução de gravações -17,30%
          Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis -5,80%
          Fabricação de produtos de limpeza, de beleza e de higiene pessoal -5,60%
          Fabricação de outros produtos químicos -0,10%
          Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos 2,70%
          Fabricação de produtos de borracha e de material plástico -16,80%
          Fabricação de produtos de minerais não-metálicos -14,30%
          Metalurgia -14,40%
          Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos -19,60%
          Fabricação de equipamentos de informática e produtos eletrônicos -31,10%
          Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos -17,40%
          Fabricação de máquinas e equipamentos -17,80%
          Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias -23,80%
          Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores -22,00%
          Fabricação de móveis -17,90%
          Fabricação de produtos diversos -15,50%
          Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos -12,50%

Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 23,8% e a indústrias extrativas (-16,6%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de máquinas e equipamentos (-17,8%), de metalurgia (-14,4%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-31,1%), de produtos de metal (-19,6%), de produtos de borracha e de material plástico (-16,8%), de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-5,8%), de produtos de minerais não-metálicos (-14,3%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-17,4%), de outros equipamentos de transporte(-22,0%), de produtos têxteis (-15,7%) e de móveis (-17,9%).

Por outro lado, ainda na comparação com março de 2015, as atividades de produtos do fumo (17,4%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (2,7%) exerceram as principais influências positivas nesse mês.

 

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Produção Industrial Brasileira nos Últimos 12 Meses

A taxa anualizada apontou queda de 9,7% em março de 2016, prosseguindo com a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%). Esta taxa também representa a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3%).

Indústria brasileira acumula queda de produção de 11,7% nos três primeiros meses de 2016

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Categoria de Uso Últimos 12 Meses
Produção Industrial Total  -9,70% 
     Produção de Bens de Capital -28,30% 
     Produção de Bens Intermediários  -7,00% 
     Produção de Bens de Consumo  -10,00% 
          Produção de Bens de Consumo Duráveis  -21,60% 
          Produção de Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis   -6,60% 

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