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Introdução ao Cacau

O mundo civilizado só tomou conhecimento da existência do cacau e de chocolate depois que Cristóvão Colombo descobriu a América. Até então, eram privilégio dos Índios que viviam no Sul do México, América Central e bacia amazônica, onde o cacau se desenvolvia naturalmente em meio à floresta. Hoje, quase 5 séculos depois, derivados do cacau são consumidos em muitas formas, em quase todos os países, e fazem parte da vida do homem moderno. Estão presentes em todos os lugares: nas mochilas dos soldados e nas bolsas dos estudantes, em barras de chocolate de alto valor nutritivo; nos salões de beleza mais sofisticados, nas formas mais variadas de cosméticos; e nas reuniões sociais, através de vinhos e licores. Seus resíduos são utilizados como adubo e ração para os animais.

Saindo da floresta amazônica para conquistar o mundo, o cacau percorreu um longo caminho. Sua história cercada de lenda, está marcada por episódios curiosos, foi usado pelos Astecas, como moeda, provocou discussão entre os religiosos sobre o seu uso nos conventos devido às suas supostas propriedades afrodisíacas e, por muito tempo, foi uma bebida exclusiva das mais faustosas cortes da Europa. Suas sementes, levadas para outras regiões e continentes, formaram grandes plantações que, hoje, representam importante fonte de trabalho e renda para milhões de pessoas.

O Brasil é quarto maior produtor de cacau do mundo, ao lado de Nigéria e Camarões e depois de Costa do Marfim (1,3 milhões de toneladas), Gana (650 mil toneladas) e Indonésia (450 mil toneladas). A produção brasileira de cacau é de aproximadamente 170 mil toneladas. O Brasil já foi o segundo maior produtor de cacau do mundo, com uma produção de 350 mil toneladas no fim da década de 70. O país detém, atualmente, cerca de 5% do mercado mundial de cacau e derivados.

Os principais países exportadores de cacau são: Costa do Marfim, Gana, Indonésia, Holanda e Nigéria (190 mil toneladas). Enquanto que os principais mercados importadores da matéria-prima são: Estados Unidos, Holanda e Alemanha.

O Brasil tem dificuldade em ampliar suas exportações de cacau porque a produção atende principalmente ao mercado nacional, que está crescendo. A única maneira de exportar mais é importar, já que o produto brasileiro tem tradição internacional e mercados garantidos. Em 2005, o Brasil importou 70 mil toneladas, cerca de 60% do que foi exportado.

Apesar de sua origem amazônica, o cacau se adaptou bem ao clima e solo do sul da Bahia, região que produz hoje 95% do cacau brasileiro, ficando o Espírito Santo com 3,5% e a Amazônia em 1,5%. Cerca de 90% de todo o cacau brasileiro é exportado, gerando divisas para o país. 

Por tratar-se de uma commodity que apresenta ciclos de demanda sazonal e a produção global concentrar-se nas mãos de apenas oito países produtores, o mercado mundial de cacau possui alto grau de volatilidade. Contratos futuros de cacau são negociados principalmente pela Bolsa de Mercadorias de Londres (LIFFE), pela Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque (NYMEX) e pela Bolsa de Mercadorias Intercontinental (ICE).

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