O crescimento do nível de emprego nos Estados Unidos foi mais forte que o esperado em junho, e a contagem de empregos dos dois meses anteriores foi revisada para cima, mostrando que a economia americana encontra-se com uma base bastante sólida.
De acordo com o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, os empregadores criaram 195 mil postos de trabalho no mês passado e a taxa de desemprego ficou estável em 7,6%, com mais pessoas entrando no mercado de trabalho. O resultado ficou acima da expectativa do mercado, que esperava um aumento de 165 mil postos de trabalho no mês passado.
O governo também revisou as folhas de pagamento de abril e maio, acrescentando mais 70 mil vagas de emprego aos dados informados anteriormente.
Bovespa volta a operar em queda após relatório de emprego dos EUA
Após a divulgação dos dados sobre a taxa de desemprego nos Estados Unidos em junho, a Bolsa de Valores de São Paulo voltou a operar em queda. O crescimento do nível de emprego nos Estados Unidos mais forte do que o ritmo esperado pelo mercado reacenderem as preocupações de que o Federal Reserve (FED), banco central do país, pode começar em breve a reduzir seu programa de estímulo monetário.
O FED vem comprando US$ 85 bilhões mensais em títulos, em um esforço para manter os custos de empréstimos baixos e promover um crescimento mais forte.
De acordo com a agência de notícias Reuters, vinte e oito de sessenta economistas consultados no final de junho disseram esperar que o FED comece a reduzir suas compras em setembro, com a maioria esperando que o programa acabe até junho de 2014.
Crescimento da economia dos EUA
A economia dos Estados Unidos – a maior do mundo – cresceu a uma taxa anual de 1,8% no primeiro trimestre de 2013, em ritmo mais lento que o estimado anteriormente, de acordo com os números divulgados pelo Departamento de Comércio do governo norte-americano no final de junho.
Houve aceleração frente ao quarto trimestre do ano anterior, quando a economia avançara 0,4%. Em 2012, considerando todos os trimestres, o PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, teve alta de 2,2%.
O aumento do PIB em relação ao trimestre anterior reflete as contribuições dos gastos com consumo pessoal, do investimento fixo privado e do investimento residencial. Exportações e importações mostraram queda.
A economia norte-americana cresce há 15 trimestres consecutivos. No entanto, a taxa média, perto dos 2%, é considerada fraca sob os padrões históricos. A última vez que o PIB norte-americano registrou queda foi no segundo trimestre de 2009, quando recuara 0,3%.