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Balança Comercial do Brasil acumula déficit de US$ 6,015 bilhões nos dois primeiros meses de 2015

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Rio de Janeiro, 03 de Março de 2015 – Nos dois primeiros meses de 2015, o saldo da balança comercial acumulou um déficit de US$ 6,015 bilhões, valor 2,92% melhor que o déficit registrado entre janeiro e fevereiro de 2014 (-US$ 6,196 bilhões). No entanto, considerando que o primeiro bimestre de 2015 teve três dias úteis a menos que em 2014, pode-se afirmar que o resultado atual é pior (-4,54%) do que no ano anterior. A média diária do saldo comercial acumulado neste ano é de -US$ 154,2 milhões, enquanto que em 2014 era de -US$ 147,5 milhões.

No acumulado janeiro-fevereiro de 2015, registraram retração em relação a igual período de 2014, os produtos: básicos (-17,0%, para US$ 10,841 bilhões) e manufaturados (-13,1%, para US$ 9,833 bilhões), por outro lado, cresceram as vendas de semimanufaturados (+0,8%, para US$ 4,371 bilhões).

Exportações do Brasil entre Janeiro e Fevereiro de 2015

Entre janeiro e fevereiro de 2015, as exportações brasileiras alcançaram a cifra de US$ 25,796 bilhões, com uma média diária de US$ 661,4 milhões em cada um dos 39 dias úteis do período. Sobre o mesmo período no ano anterior, o valor total das exportações brasileiras registraram retração de 19,29%. Pela média diária, a retração foi de 13,09%.

No primeiro bimestre de 2015, houve retração nas exportações de produtos básicos (-17,0%) e manufaturados (-13,1%), enquanto cresceram as vendas de semimanufaturados (+0,8%).

Dentro dos básicos, houve diminuição de receita de: soja em grão (-72,8%, para US$ 381 milhões), minério de ferro (-47,3%, para US$ 2,5 bilhões), carne bovina (-31,9%, para US$ 654 milhões), carne suína (-27,1%, para US$ 122 milhões), carne de frango (-9,6%, para US$ 851 milhões), farelo de soja (-7,5%, para US$ 708 milhões) e petróleo em bruto (-2,2%, para US$ 1,9 bilhão). Por outro lado cresceram as vendas de trigo em grão (de US$ 6 milhões para US$ 217 milhões), algodão em bruto (+93,2%, para US$ 165 milhões), minério de cobre (+53,7%, para US$ 378 milhões), café em grão (+48,3%, para US$ 1,0 bilhão), fumo em folhas (+23,8%, para US$ 279 milhões) e milho em grão (+1,9%, para US$ 800 milhões).

No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente: óleos combustíveis (-69,4%, para US$ 195 milhões), motores e geradores elétricos (-37,5%, para US$ 189 milhões), automóveis de passageiros (-33,8%, para US$ 346 milhões), polímeros plásticos (-33,7%, para US$ 241 milhões), veículos de carga (-29,4%, para US$ 170 milhões), máquinas para terraplanagem (-28,5%, para US$ 228 milhões), pneumáticos (-24,3%, para US$ 157 milhões), tubos de ferro fundido (-23,8%, para US$ 187 milhões), calçados (-23,0%, para US$ 150 milhões), bombas e compressores (-21,9%, para US$ 165 milhões), autopeças (-21,3%, para US$ 329 milhões), suco de laranja congelado (-19,7%, para US$ 158 milhões), motores para veículos e partes (-19,4%, para US$ 298 milhões) e papel e cartão (-13,6%, para US$ 165 milhões). Por outro lado, cresceram: aviões (+67,1%, para US$ 418 milhões), óxidos e hidróxidos de alumínio (+20,7%, para US$ 434 milhões), açúcar refinado (+12,1%, para US$ 321 milhões) e laminados planos (+9,1%, para US$ 242 milhões).

Dentro dos semimanufaturados, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de: óleo de soja em bruto (+58,2%, para US$ 144 milhões), semimanufaturados de ferro/aço (+25,7%, para US$ 560 milhões), catodos de cobre (+25,2%, para US$ 70 milhões), ouro em forma semimanufaturada (+21,0%, para US$ 340 milhões), ferro fundido (+9,6%, para US$ 179 milhões), alumínio em bruto (+4,7%, para US$ 115 milhões) e madeira serrada (+3,6%, para US$ 64 milhões).

Importações do Brasil entre Janeiro e Fevereiro de 2015

As importações do período totalizaram US$ 31.811 bilhões, com uma média diária de US$ 815,7 milhões. Sobre igual período do ano anterior, o valor total das importações brasileiras registraram queda de 16,63%. Pela média diária, o decréscimo foi de 10,21%. A retração abrangeu todas as categorias de produtos: combustíveis e lubrificantes (-24,5%), bens de consumo (-10,8%), bens de capital (-7,8%) e matérias-primas e intermediários (-5,2%).

Com respeito a bens de consumo, decresceram as aquisições de bens duráveis (-18,5%) e as de bens não-duráveis (-1,9%). No rol dos bens duráveis, as quedas registraram-se em máquinas e aparelhos de uso doméstico (-34,5%); automóveis de passageiros (-22,4%), móveis e outros equipamentos para casa (-15,2%) e objetos de adorno e uso pessoal (-14,9%). As compras de não-duráveis tiveram a queda justificada pela retração de produtos de toucador (-34,2%), vestuário (-8,0%) e produtos alimentícios (-6,6%).

A retração dos gastos com matérias-primas e produtos intermediários, categoria de maior relevância nas importações brasileiras – respondendo por 45,3% das compras totais acumuladas nos dois meses de 2015, atribuiu-se, principalmente, à retração de produtos alimentícios (-28,2%), acessórios de equipamento de transporte (-24,7%), materiais de construção (-19,5%), produtos agropecuários não-alimentícios (-12,4%), partes e peças de produtos intermediários (-12,4%) e produtos químicos e farmacêuticos (-10,2%).

Dentre os bens de capital, observaram-se quedas nas aquisições de partes e peças de bens de capital para agricultura (-31,3%), acessórios de maquinaria industrial (-24,0%), máquinas e aparelhos de escritório e uso científico (-22,1%), maquinaria industrial (-20,6%), máquinas e ferramentas (-44,1%), equipamento móvel de transporte (-15,3%) e máquinas e ferramentas (-8,3%).

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