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Tarifa de energia e preço da gasolina foram os itens que mais pesaram sobre a aceleração do IPC-M de Março

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Rio de Janeiro, 29 de Março de 2015 – O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), aferido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 1,42% no terceiro mês do ano. A valorização foi puxada, principalmente, pela forte alta da tarifa de eletricidade residencial e do preço da gasolina.

O preço da energia elétrica residencial foi o item que apresentou a maior diferença entre as variações de preço registradas em março (16,84%) e fevereiro (3,68%) de 2015: 13,16%. Já o preço da gasolina também disparou no início do ano: valorização de 5,13% em março ante valorização de 4,25% em fevereiro – diferença de 0,88%.

Outros itens que registraram aumento considerável de preço em março, na comparação com o mês anterior, foram: condomínio residencial, que subiu 5,38% em março e -0,04% em fevereiro (diferença de variação de 5,42%); refeições em bares e restaurantes, que subiu 5,06% em março e -0,04% em fevereiro (diferença de variação de 5,06%); e aluguel residencial, que subiu 2,37% em março e -0,04% em fevereiro (diferença de variação de 2,34%).

Alguns itens contribuíram para que a valorização do IPC-M em março de 2015 não fosse maior. As cinco principais influências negativas do Índice de Preços ao Consumidor – Mercado no terceiro mês do ano foram: preço de batata-inglesa, que caiu -5,73% em março e subiu 0,55% em fevereiro (diferença de variação de -6,28%); preço de tarifa de telefone residencial, que caiu -0,75% em março e subiu 0,02% em fevereiro (diferença de variação de -0,77%); preço do camisa masculina, que caiu -1,62% em março e -0,04% em fevereiro (diferença de variação de -1,58%); preço da frango em pedaços, que caiu -1,59% em março e -0,28% em fevereiro (diferença de variação de -1,31%); e preço do tarifa de táxi, que caiu -1,01% em março e subiu 0,87% em fevereiro (diferença de variação de -1,88%).

o IPC mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país. Os preços são coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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