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Prejuízo da Boeing no 3º trimestre aumenta acentuadamente, mas resultados superam estimativas

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A Boeing (NYSE:BA) relatou na quarta-feira um prejuízo líquido atribuível aos acionistas no terceiro trimestre de US$ 7,95 bilhões ou US$ 12,91 por ação, bem acima dos US$ 2,20 bilhões ou US$ 3,64 por ação no trimestre do ano anterior.

As ações da Boeing podem ser negociadas no Brasil através da BDR (BOV:BOEI34).

O prejuízo principal do trimestre foi de US$ 10,44 por ação, em comparação ao prejuízo principal de US$ 3,26 por ação no mesmo trimestre do ano anterior.

Em média, dez analistas pesquisados ​​pela Thomson Reuters esperavam que a empresa relatasse um prejuízo de $ 10,52 por ação no trimestre. As estimativas dos analistas geralmente excluem itens especiais.

As receitas totais do trimestre caíram 1% para US$ 17,84 bilhões, de US$ 18,10 bilhões no mesmo trimestre do ano passado. Analistas esperavam receitas de US$ 17,82 bilhões para o trimestre.

A carteira total de pedidos da empresa no final do trimestre era de US$ 511 bilhões, incluindo mais de 5.400 aviões comerciais.

Boeing redefinirá prioridades e criará uma organização mais enxuta e focada

O CEO da Boeing (BA), Kelly Ortberg, declarou que a empresa tem trabalhado febrilmente para encontrar uma solução para acabar com a greve da IAM. Ele está esperançoso de que o pacote apresentado permitirá que os funcionários voltem ao trabalho. Kelly Ortberg observou que a empresa precisa continuar a se concentrar na redução de atividades não essenciais.

“A Boeing é uma empresa de aviões e, no momento certo no futuro, precisamos desenvolver um novo avião. Mas temos muito trabalho a fazer antes disso. Isso inclui estabilizar nossos negócios, melhorar a execução dos programas de desenvolvimento, otimizar o portfólio para fazer o que fazemos bem e restaurar o balanço para que tenhamos um caminho para a próxima aeronave comercial. Precisamos redefinir as prioridades e criar uma organização mais enxuta e focada”, disse Kelly Ortberg.

Veja como a Boeing se saiu no trimestre recém-relatado em termos das métricas mais amplamente monitoradas e projetadas pelos analistas de Wall Street:

  • Entregas – Total : 116, em comparação com a estimativa média de 115 baseada em quatro analistas.
  • Entregas – Aviões comerciais – 737 : 92 versus 87 estimados por quatro analistas em média.
  • Entregas – Aviões comerciais – 787 : 14 versus 16 estimados por quatro analistas em média.
  • Entregas – Aviões comerciais – 767 : 6 em comparação com a estimativa média de 8 com base em quatro analistas.
  • Entregas – Aviões comerciais – 777 : 4 versus a estimativa média de três analistas de 5.
  • Receitas totais – Serviços globais : US$ 4,90 bilhões, em comparação com a estimativa média de US$ 5,08 bilhões com base em seis analistas. O número relatado representa uma mudança de +1,9% ano a ano.
  • Receitas totais – Defesa, Espaço e Segurança : US$ 5,54 bilhões, em comparação com a estimativa média de US$ 5,86 bilhões com base em seis analistas. O número relatado representa uma mudança de +1% ano a ano.
  • Receitas totais – Aviões comerciais : US$ 7,44 bilhões em comparação com a estimativa média de US$ 7,54 bilhões com base em seis analistas. O número relatado representa uma mudança de -5,5% ano a ano.
  • Receitas totais – Itens não alocados, eliminações e outros : -$40 milhões versus a estimativa média de seis analistas de -$43,21 milhões. O número relatado representa uma mudança ano a ano de -38,5%.
  • Lucro/(prejuízo) das operações – Serviços globais : US$ 834 milhões, em comparação com a estimativa média de US$ 908,49 milhões com base em cinco analistas.
  • Lucro/(prejuízo) das operações – Aviões comerciais : -US$ 4,02 bilhões versus -US$ 1,85 bilhão estimado por cinco analistas em média.
  • Lucro/(prejuízo) das operações – Defesa, Espaço e Segurança : -US$ 2,38 bilhões versus a estimativa média de cinco analistas de -US$ 1,24 bilhão.

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