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PIB: Banco Central estima que economia brasileira iniciou o segundo trimestre de 2015 com nova retração

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De acordo com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado nesta sexta-feira pelo Banco Central do Brasil (BC), a economia brasileira iniciou o segundo trimestre de 2015 com nova retração, após ter encolhido 0,2% nos três primeiros meses do ano. De acordo com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central do Brasil, a economia do país registrou contração de 0,84% em abril, na comparação com o mês anterior. O BC utiliza este indicador para tentar antecipar o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) e, assim, auxiliá-lo na determinação da taxa básica de juros do país.

Rio de Janeiro, 19 de Junho de 2015 – A economia do país registrou contração em abril de 2015, conforme dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que é calculado pelo BC e busca ser uma espécie de prévia do PIB (Produto Interno Bruto), apresentou queda de 0,84% no mês, na comparação com o mês anterior, após realização de ajuste sazonal (correção que retira do índice variações específicas de um período). Frente a abril de 2014, a queda foi de 3,29%.

Este foi o segundo mês seguido de queda do indicador que, em março, havia recuado 1,51% (valor revisado). Desde outubro do ano passado, ainda segundo o Banco Central, o IBC-Br não registrou recuo somente em fevereiro deste ano – quando subiu 0,70%.

Os números referentes aos meses anteriores também foram revisados, tanto na comparação mensal quanto na comparação anual. De acordo com o Banco Central, o IBC-Br de março registrou queda de 1,51 (comparação com fevereiro de 2015) e de 2,81 (comparação com março de 2014). Em fevereiro, o indicador registrou alta de 0,70% na comparação com janeiro de 2015 e queda de 1,39% na comparação com fevereiro de 2014. Já no primeiro mês do ano, o índice de atividade do BC registrou queda mensal de 0,16% e queda anual de 2,42%. Todos esses valores referem-se ao IBC-Br dessacionalizado.

No acumulado de janeiro a abril deste ano, ainda de acordo com dados do BC, a prévia do PIB registrou queda 2,23%. Nesse caso, a mensuração foi feita sem o ajuste sazonal – o que é considerado mais apropriado por especialistas, pois, em períodos longos, as variações positivas e negativas que afetam os índices econômicos costumam se equiparar. No acumulado dos últimos doze meses até abril, o indicador (dessazonalizado) registrou contração de 1,38%.

Cálculo do IBC-Br

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos. Esse indicador serve como parâmetro para avaliar o ritmo de crescimento da economia brasileira ao longo dos meses.

Em abril, segundo o IBGE, a produção industrial nacional recuou 1,2% ante março, no que foi o terceiro resultado negativo consecutivo na comparação com o mês anterior, enquanto que as vendas do comércio varejista brasileiro tiveram queda de 0,4%. O setor de serviços, por sua vez, cresceu 1,7% em abril, em relação ao mesmo mês de 2014.

IBC-Br x PIB

O IBC-Br foi criado para tentar ser um antecedente do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.

IBC-Br x Taxa Selic

O IBC-Br também é uma das ferramentas usadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, entretanto, os juros básicos estão em 13,75% ao ano – o maior patamar em quase nove anos – e a expectativa do mercado, até o momento, é de nova elevação.

Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Para 2014 e 2015, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

A expectativa do mercado financeiro é que os juros continuem subindo. Segundo analistas, a política de gastos públicos, com dificuldade de ser controlada, e a valorização do dólar, entre outros fatores, tendem a continuar pressionando a inflação este ano.

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