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São Paulo, 23 de julho de 2015 – De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, as compras realizadas pelo país no exterior somaram US$ 15,101 bilhões em junho de 2015. No período, a Ásia manteve-se como o principal fornecedor de produtos para o Brasil. No sexto mês do ano, 27,65% do valor total das compras brasileiras oriundas do exterior vieram do continente asiático, com grande destaque para a China, que contribuiu com 15,22% deste total.
Na comparação com junho de 2014, todos os principais blocos econômicos registraram decréscimo de vendas para o mercado brasileiro.
Pela média diária, as importações de junho oriundas da China, maior fornecedora individual de produtos para o Brasil, registraram queda de 17,19% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já as importações vindas dos Estados Unidos, outro importante parceiro comercial brasileiro, decresceram 14,87% entre junho de 2015 e junho de 2014.
Na comparação com o mês anterior, houve grande avanço nas compras externas vindas do Mercosul (+121,93%) e do Oriente Médio (+74,64%). Ainda pela média diária, as compras de produtos vindos da União Europeia diminuíram -61,04% e as compras de produtos chineses decresceram -10,93%.
Confira todos os detalhes sobre as importações brasileiras em Junho de 2015
Voltando à comparação junho 2015 e junho 2014, caíram as compras originárias África (-36,8%, por conta de petróleo em bruto, naftas, gás natural, adubos e fertilizantes, laminados planos, polímeros plásticos, paládio em bruto), Oriente Médio (-36,4%, por conta de petróleo em bruto, ureia, querosene de aviação, adubos e fertilizantes, polímeros plásticos, inseticidas, cloreto de potássio, compostos heterocíclicos), Europa Oriental (-26,6%, por conta de adubos e fertilizantes, alumínio em bruto, enxofre, ferro-ligas, medicamentos, ligas de alumínio, naftas, óleos combustíveis), Ásia (-22,8%, sendo que a China decresceu 17,2%, por conta de aparelhos transmissores e partes, circuitos impressos, máquinas automáticas e partes, laminados planos, motores e geradores, brinquedos, compostos organo-inorgânicos, tecidos de malha, papel e cartão, coques e semicoques, aparelhos p/interrupção de energia, fios e cabos, chapas de plástico, lâmpadas, pilhas, aparelhos de ar condicionado, máquinas p/terraplanagem), América Latina e Caribe, exceto Mercosul (-20,5%, por conta de gás natural, automóveis de passageiros, catodos de cobre, naftas, ácidos carboxílicos, policloreto de vinila, medicamentos, cloreto de potássio, polímeros plásticos, adubos e fertilizantes, petróleo em bruto, circuitos integrados, partes de máquinas automáticas, óleos combustíveis), Mercosul (-19,3%, sendo que da Argentina foi -19,0%, por conta de automóveis e partes, veículos e carga, produtos hortícolas, ônibus, motores para veículos, pneumáticos, naftas, farinha de trigo, peras, leite/creme de leite, tubos de ferro fundido, petróleo em bruto), União Europeia (-17,5%, por conta de medicamentos, automóveis e autopeças, inseticidas, instrumentos de medida, rolamentos e engrenagens, bombas e compressores, partes e peças de aeronaves, partes de motores, torneiras/válvulas, instrumentos médicos, compostos organo-inorgânicos, máquinas p/moldar, gás natural, veículos e materiais p/vias férreas, papel e cartão, máquinas p/forjar, aviões, aparelhos transmissores, helicópteros) e Estados Unidos (-14,9%, por conta de óleos combustíveis, medicamentos, carvão, instrumentos de medida, hidrocarbonetos, rolamentos/engrenagens, motores e geradores, bombas e compressores, partes e peças de aviões, naftas, máquinas automáticas, circuitos integrados, máquinas p/elevação de carga, veículos de carga, turbinas a vapor e partes, trigo em grão, gasolina).
Acumulado no Ano
Comparando os períodos de janeiro a junho de 2015/2014, assinalou-se decréscimo de 18,5% nas importações brasileiras. No período comparativo, a retração abrangeu todas as categorias de produtos: combustíveis e lubrificantes (-36,1%), bens de consumo (-13,70%), bens de capital (-15,8%) e matérias-primas e intermediários (-15,0%).
Por mercados fornecedores, na comparação com janeiro-junho de 2014, decresceram as compras originárias de todos os blocos econômicos, a saber: África (-43,6%, por conta de petróleo em bruto, naftas, gás natural, adubos e fertilizantes, inseticidas, cacau, ferro-ligas, laminados planos, autopeças, paládio em bruto, barras de alumínio, gás propano, hidrocarbonetos, polímeros plásticos, pneumáticos, algodão em bruto, gás GLP), Oriente Médio (-37,5%, petróleo, querosene, ureia, cloreto de potássio, óleos combustíveis, adubos e fertilizantes, compostos heterocíclicos, partes de aviões, medicamentos, vidro flotado), Mercosul (-22,5%, sendo que para Argentina a queda foi de 21,0%, por conta de automóveis e partes, veículos de carga, produtos de perfumaria, produtos hortícolas, malte, naftas, motores p/veículos, peras, gás propano, ônibus, petróleo em bruto, arroz em grão, fio-máquina de ferro/aço, carne bovina, pneumáticos), América Latina e Caribe, exceto Mercosul (-18,5%, por conta de gás natural, catodos de cobre, automóveis, naftas, salmões, ácidos carboxílicos, policloreto de vinila, barras de cobre, polímeros plásticos, cloreto de potássio, adubos e fertilizantes, óleos combustíveis, petróleo em bruto, aparelhos transmissores/receptores, fio-máquina, gás), União Europeia (-18,1%, principalmente, medicamentos, automóveis e partes, gasolina, instrumentos de medida, rolamentos e engrenagens, bombas e compressores, inseticidas, partes de aviões, partes de motores para veículos, torneiras/válvulas, aparelhos p/interrupção de energia, tubos de ferro fundido, máquinas para terraplanagem, motores para veículos, pneumáticos, ferramentas de uso manual, veículos e materiais p/vias férreas, helicópteros, tratores, motocicletas), Estados Unidos (-17,7%, pelas quedas em óleos combustíveis, medicamentos, instrumentos de medida, carvão, instrumentos médicos, inseticidas, polímeros plásticos, adubos e fertilizantes, hidrocarbonetos, rolamentos e engrenagens, aviões, máquinas para terraplanagem, gás propano, bombas e compressores, motores e geradores, máquina automáticas, naftas, máquina p/uso agrícola, aparelhos transmissores/receptores, máquinas p/elevação de carga, partes de motores p/veículos, trigo em grão), Ásia (-13,3%, sendo que da China retrocedeu 9,2%, com quedas em aparelhos transmissores e partes, máquinas automáticas e partes, motores e geradores, laminados planos, circuitos integrados, compostos heterocíclicos, aparelhos transmissores/receptores, brinquedos, pneumáticos, máquinas para elevação de carga, máquinas para terraplanagem, inseticidas, tecidos de algodão, laminadores de metais) e Europa Oriental (-7,1%, por conta principalmente de cloreto de potássio, adubos e fertilizantes, ureia, laminados planos, naftas, borracha sintética, medicamentos, pneumáticos, ligas de alumínio, óleos combustíveis).
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