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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Vale (VALE3 e VALE5) no 2° trimestre de 2015

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No dia 30 de Julho de 2015, a Vale S/A (VALE3 e VALE5) divulgou um relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o segundo trimestre de 2015 (1T15). O relatório destaca a forte produção de minério de ferro no período: 85,3 Mt. Essa foi a maior produção da commodity para um segundo trimestre na história da companhia.

As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em milhares de reais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As principais empresas controladas, que são consolidadas nas demonstrações contábeis da Vale são: Compañia Minera Miski Mayo S.A.C, Mineração Corumbaense Reunida S.A, PT Vale Indonesia Tbk, Salobo Metais S.A., Vale Australia Pty Ltd., Vale International Holdings GMBH, Vale Canada Limited, Vale Fertilizantes S.A., Vale International S.A, Vale Manganês S.A., Vale Mina do Azul S.A., Vale Moçambique S.A., Vale Nouvelle-Caledonie SAS, Vale Oman Peletizing Company LLC e Vale Shipping Holding PTE.

Vale

A Vale é uma empresa especializada na extração mineral e na comercialização de metais. Seu portfólio de produtos inclui: níquel, minério de ferro, minério de manganês, ferroligas, alumínio, fertilizantes, cobre e carvão, dentre outros.

Além disso, a Vale opera sistemas de logística no Brasil, incluindo ferrovias, terminais marítimos e portos, os quais estão integrados com suas operações de mineração e  possui um portfólio de frete marítimo para transporte de minério de ferro. Através de afiliadas e joint-ventures, a empresa também atua na geração e fornecimento de energia e no setor siderúrgico.

A empresa atua em mais de 38 países, incluindo atividades de exploração mineral em 21 países. As principais subsidiárias da empresa são: a Ferrovia Norte Sul S/A, a Vale Colômbia Ltd e a Vale Manganês S/A.

Produção da Vale no 2° Trimestre de 2015

A Vale (VALE3 e VALE5) alcançou produção de minério de ferro de 85,3 Mt no segundo trimestre de 2015, a melhor performance para um segundo trimestre na história da companhia, com a produção de Carajás atingindo 31,6 Mt, o que também representou um recorde para um segundo trimestre.

Receita da Vale no 2° Trimestre de 2015

A receita bruta da Vale (VALE3 e VALE5) totalizou R$ 21,808 bilhões no segundo trimestre de 2015, um aumento de R$ 3,444 bilhões em relação ao primeiro trimestre de 2015, como resultado de maiores volumes de vendas e melhor realização de preço, apesar dos menores preços de referência de minério de ferro e de níquel.

EBTIDA da Vale no 2° Trimestre de 2015

O EBITDA ajustado da Vale (VALE3 e VALE5) no segundo trimestre de 2015 foi de R$ 6,817 bilhões, ficando 47,1% acima do primeiro trimestre de 2015, principalmente como resultado da melhor realização de preço de minério de ferro e dos maiores volumes de vendas na maioria dos segmentos de negócios.

O EBITDA de Minerais Ferrosos aumentou devido aos maiores preços realizados e maiores reduções em custos e despesas.

– O EBITDA ajustado de Minerais Ferrosos alcançou R$ 5,583 bilhões no segundo trimestre de 2015, representando um aumento de R$ 2,663 bilhões em relação aos R$ 2,920 bilhões alcançados no primeiro trimestre de 2015, principalmente como resultado de maiores preços realizados (R$ 563 milhões), maiores volumes (R$ 431 milhões), e menores custos (R$ 634 milhões).

– O preço CFR/FOB wmt de finos de minério de ferro da Vale, após o ajuste pelo efeito das vendas FOB que somaram 38% do total de vendas e de umidade, aumentou em US$ 4,6/t passando de US$ 46,0/t no primeiro trimestre de 2015 para US$ 50,6/t no segundo trimestre de 2015. O aumento de US$ 4,6/t foi maior do que a queda de US$ 4,0/t na média do Platt’s IODEX 62%, que caiu de US$ 62,4/dmt no primeiro trimestre de 2015 para US$ 58,4/dmt no segundo trimestre de 2015.

– A qualidade do produto medida pela quantidade de ferro contido aumentou de 63,0% no primeiro trimestre de 2015 para 63,2% no segundo trimestre de 2015, principalmente devido aos ramp-ups da mina de N4WS e dos projetos Itabiritos.

– O avanço físico na mina e nas instalações do projeto S11D alcançou 67%, enquanto o avanço físico em CLN S11D (ferrovia e porto) atingiu 41%, com 62% de progresso no ramal ferroviário.

O EBITDA de Metais Básicos diminuiu como resultado dos menores preços de níquel.

– As receitas de vendas alcançaram R$ 5,067 bilhões no segundo trimestre de 2015, ficando R$ 110 milhões abaixo do primeiro trimestre de 2015, principalmente como resultado de menores preços de níquel.

– O EBITDA ajustado alcançou R$ 1,246 bilhão no segundo trimestre de 2015, em comparação com os R$ 2,032 bilhões (incluindo o efeito positivo de R$ 722 milhões da transação de goldstream) no primeiro trimestre de 2015, diminuindo R$ 64 milhões após deduzir os efeitos líquidos da transação de goldstream no primeiro trimestre de 2015, principalmente como resultado do impacto negativo devido ao menor preço de níquel.

– A produção de níquel foi de 67.100 t no segundo trimestre de 2015, ficando em linha com o trimestre anterior, devido as interrupções de produção em Sudbury e as paradas programadas de manutenção na Indonésia e Nova Caledônia.

– A produção de cobre e ouro alcançaram 104.900 t e 100.000 oz no segundo trimestre de 2015, respectivamente, representando o melhor desempenho para um segundo trimestre.

– Salobo alcançou R$ 366 milhões de EBITDA, um recorde trimestral, conforme a operação avança em seu ramp-up.

O EBITDA de Carvão e Fertilizantes continuou a melhorar devido aos menores custos e despesas.

– O EBITDA ajustado de fertilizantes aumentou de R$ 257 milhões no primeiro trimestre de 2015 para R$ 504 milhões no segundo trimestre de 2015, principalmente devido a menores custos, maiores volumes de venda e menores despesas.

– O EBITDA ajustado de carvão obteve melhora, registrando R$ 318 milhões negativos no segundo trimestre de 2015 em comparação com R$ 370 milhões negativos no primeiro trimestre de 2015, principalmente devido os menores custos, e à despeito dos menores preços de carvão, que impactaram negativamente os resultados.

– Moatize II alcançou 93% de avanço físico com investimentos de US$ 172 milhões no segundo trimestre de 2015, enquanto o Corredor Nacala alcançou 89% de avanço físico com investimentos de US$ 206 milhões no segundo trimestre de 2015.

Lucro Líquido da Vale no 2° Trimestre de 2015

O lucro líquido da Vale (VALE3 e VALE5) foi de R$ 5,144 bilhões no segundo trimestre de 2015 contra um prejuízo líquido de R$ 9,538 bilhões no primeiro trimestre de 2015. A melhora de R$ 14,682 bilhões no lucro líquido deveu-se, principalmente, ao efeito não-caixa nos resultados financeiros de apreciação de 3% do real brasileiro contra o dólar norte-americano no segundo trimestre de 2015 em comparação à depreciação de 21% do real brasileiro contra o dólar norte-americano no primeiro trimestre de 2015. O lucro líquido básico totalizou R$ 2,993 bilhões no segundo trimestre de 2015, contra um prejuízo líquido básico de R$ 2,052 bilhões no primeiro trimestre de 2015.

Investimentos da Vale no 2° Trimestre de 2015

Os investimentos da Vale (VALE3 e VALE5) totalizaram US$ 2,119 bilhões no segundo trimestre de 2015 e US$ 4,329 bilhões no primeiro semestre de 2015, decrescendo US$ 727 milhões se comparados com os que foram feitos no primeiro semestre de 2014. Os investimentos na execução de projetos totalizaram US$ 1,434 bilhão no segundo trimestre de 2015, enquanto os investimentos na manutenção das operações existentes totalizaram US$ 685 milhões.

Os desinvestimentos somaram US$ 445 milhões no segundo trimestre de 2015, com a conclusão da venda de quatro navios VLOCs (very large ore carriers) para a China Ocean Shipping Company (Cosco).

Dívida da Vale no 2° Trimestre de 2015

A dívida bruta da Vale (VALE3 e VALE5) totalizou US$ 29,773 bilhões em 30 de junho de 2015, um aumento de US$ 1,286 bilhão da posição de dívida em 31 de março de 2015. A dívida líquida totalizou US$ 26,509 bilhões com posição de caixa de US$ 3,264 bilhões. A média do prazo da dívida foi de 8,4 anos com um custo médio de 4,43% por ano.

Conclusão

O segundo trimestre da Vale (VALE3 e VALE5) foi marcado por uma redução substancial em custos, especialmente do Minério de Ferro, e por progresso na execução da carteira de projetos da empresa, estabelecendo as bases de uma companhia ainda mais competitiva e lucrativa no futuro.

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