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Brasil: perfil de vencimento dos títulos da dívida pública federal em Julho de 2015

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A maior parte das obrigações da Dívida Pública Federal (DPF) tem prazo de vencimento acima de cinco anos (33,00%), porém, o percentual de títulos e contratos da Dívida Pública Federal (DFP) a vencer nos próximos doze meses apresentou ligeira elevação, passando de 21,19%, em junho, para 22,44% em julho de 2015. Chama bastante atenção o fato dessa taxa estar próxima de atingir o percentual mínimo vincendo em 12 meses estipulado pelo Tesouro Nacional. De acordo com seu Plano Anual de Financiamento (PAF), os limites mínimo e máximo de títulos e contratos vencendo a curtíssimo prazo são, respectivamente, 21% e 25%. O prazo médio da DPF apresentou aumento, passando de 4,58 anos, em junho, para 4,63 anos, em julho.

São Paulo, 01 de Setembro de 2015 – De acordo com o Tesouro Nacional, o percentual de vencimentos da DPF para os próximos 12 meses apresentou elevação,
passando de 21,19%, em junho, para 22,44%, em julho. O percentual atual não ultrapassa o limite máximo de vinte e cinco por cento previsto pelo Plano Anual de Financiamento (PAF).

A maior parte das obrigações da DPF tem prazo de vencimento acima de cinco anos (33,00%). A parcela de títulos e contratos restantes têm prazo de vencimento de: 1 a 2 anos (16,85%), 2 a 3 anos (9,55%), 3 a 4 anos (13,52%) e 4 a 5 anos (4,64%).

O volume de títulos da DPMFi a vencer em até 12 meses passou de 21,72%, em junho, para 23,07%, em julho. Os títulos prefixados correspondem a 80,74% deste montante, seguidos pelos títulos indexados a taxa flutuante, os quais apresentam participação de 10,46% desse total.

Em relação à DPFe, observou-se que o percentual vincendo em 12 meses passou de 10,46%, em junho, para 10,25%, em julho, sendo os títulos e contratos denominados em dólar responsáveis por 55,30% desse montante. Destaca-se que os vencimentos acima de 5 anos respondem por 56,20% do estoque da DPFe.

Prazo Médio

O prazo médio da DPF apresentou aumento, passando de 4,58 anos, em junho, para 4,63 anos, em julho. Com o aumento registrado no sétimo mês do ano, o prazo médio ultrapassou o limite estabelecido pelo Plano de Financiamento Anual, entre 4,40 e 4,60 anos.

O prazo médio da DPMFi ampliou-se, ao passar de 4,46 anos para 4,49 anos. NTN-B é o componente da dívida interna brasileira com prazo médio de vencimento mais longo (7,99 anos). NTN-C (6,19 anos), NTN-F (4,01 anos) e Dívida Securitizada (4,83 anos) também destacam-se no rol de dívida de longo prazo de vencimento. Por sua vez, LTN é o título com menor prazo médio de vencimento (1,30 anos). Já as LFT e TDA apresentam prazo médio de 3,81 e 3,04 anos, respectivamente.

Já o prazo médio da DPFe passou de 7,14 anos para 7,26 anos. O prazo médio da dívida externa mobiliária é um pouco maior: 7,58 anos. Essa dívida é composta pelos Global USD, com prazo médio de 8,07 anos, pelo Euro, com prazo médio de 4,44 anos, e pelo Global BRL, cujo prazo médio de vencimento é de 5,11 anos. Já o prazo médio de vencimento da dívida externa contratual é, atualmente, de 3,81 anos. Os contratos firmados com organismos multilaterais vencem, em média, daqui a 6,00 anos; enquanto que os contratos firmados junto a credores privados e agências governamentais tem prazo de validade médio de 2,38 anos.

Vida Média

De acordo com o Tesouro Nacional, a vida média da DPF brasileira em julho de 2015 é de 6,70 anos. A vida média é calculada por meio da média ponderada do tempo restante até o vencimento de cada um do títulos que compõem a DPF, considerando apenas o principal. A ponderação ocorre pelo valor de cada título, utilizando-se o seu valor de face. Essa metodologia de cálculo é vastamente encontrada na literatura internacional e, portanto, permite uma maior comparabilidade do Brasil com outros países no que se refere à maturidade da dívida pública.

A DPMFi brasileira apresentou em julho uma vida média de 6,43 anos. Dentre os títulos que compõem a dívida interna, os prefixados são os que possuem menor tempo de vida média (2,48 anos), enquanto os indexados por índices de preços são os que possuem a vida média mais longa (13,78 anos). Os títulos indexados por taxa flutuante fecharam julho com vida média de 3,74 anos.

A DPFe, por sua vez, é mais longa, apresentando uma vida média de 11,80 anos. A parcela mobiliária da dívida externa tem vida média de 12,51 anos. Já a parcela contratual da mesma apresenta uma vida média mais curta: 4,17 anos.

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