A redução de ritmo observada na produção industrial nacional na passagem de agosto para setembro de 2015, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por dez dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os recuos mais intensos registrados por Bahia (-7,6%) e Rio de Janeiro (-6,6%).
Com os resultados desse mês, Bahia intensificou o ritmo de queda assinalado em agosto último (-1,7%); e Rio de Janeiro mostrou a redução mais acentuada desde janeiro de 2012(-12,7%) e acumulou perda de 8,2% desde junho último.
Região Nordeste (-3,3%), Ceará (-2,7%) e Minas Gerais (-2,3%) também apontaram recuos mais intensos do que a média nacional (-1,3%), enquanto Rio Grande do Sul (-1,0%), Santa Catarina (-0,7%), Goiás (-0,6%), Pernambuco (-0,4%) e São Paulo (-0,2%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em setembro de 2015.
Por outro lado, Pará (12,6%) e Paraná (5,1%) mostraram os avanços mais elevados nesse mês e Espírito Santo (1,3%) e Amazonas (0,1%) registraram leve elevação.
Produção Industrial Regional Acumulada em 2015
No indicador acumulado para o período janeiro-setembro de 2015, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou doze dos quinze locais pesquisados, com cinco recuando com intensidade superior à média nacional (-7,4%): Amazonas (-14,5%), Rio Grande do Sul (-11,1%), São Paulo (-10,2%), Ceará (-9,5%) e Paraná (-7,8%).
Completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento dos nove primeiros meses do ano: Santa Catarina (-7,4%), Minas Gerais (-7,2%), Bahia (-6,1%), Rio de Janeiro (-5,7%), Região Nordeste (-4,3%), Pernambuco (-3,3%) e Goiás (-1,0%).
Por outro lado, Espírito Santo (11,3%) e Pará(6,2%) assinalaram os avanços mais intensos no índice acumulado no ano, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo, enquanto Mato Grosso(3,2%) mostrou crescimento mais moderado
Os sinais de diminuição no ritmo produtivo também ficaram evidentes no confronto do índice do segundo trimestre do ano com o resultado do período julho-setembro de 2015, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, em que onze dos quinze locais pesquisados mostraram perda de dinamismo, acompanhando o movimento do índice nacional, que passou de -6,5% para -9,5%.
Nesse mesmo tipo de confronto, Espírito Santo (de 13,9% para 1,5%), Paraná (de -2,3% para -10,5%), Rio de Janeiro (de -3,2% para -7,8%), Santa Catarina (de -5,5% para -9,6%), Amazonas (de -11,3% para -15,0%) e Rio Grande do Sul (de -9,5% para -12,5%) apontaram as maiores perdas, enquanto Mato Grosso (de -2,4% para 8,1%) e Bahia (de -4,9% para -1,7%) assinalaram os principais ganhos de ritmo entre os dois períodos.
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