O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), aferido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 0,90% no décimo primeiro mês do ano. No mês anterior, o indicador fechara com alta de 0,64%. A nova valorização mensal foi influenciada pela alta do item tomate.
O preço do tomate foi o item que apresentou a maior diferença entre as variações de preço registradas entre outubro de 2015 (-6,34%) e novembro (37,12%): disparou +43,46%.
Outros itens que registraram variação positiva considerável de preço em novembro, na comparação com o mês anterior, foram: Tarifa de eletricidade residencial, que subiu 1,68% em novembro e 0,76% em outubro (diferença de variação de +0,92%); preço da batata-inglesa, que subiu 19,99% em novembro e havia caído -8,04% em outubro (diferença de variação de 28,03%); preço da gasolina, que subiu 3,49% em novembro e 2,77% em outubro (diferença de variação de +0,72%); e etanol, que subiu 8,02% em novembro e havia subido 5,90% em outubro (diferença de variação +2,12%).
Alguns itens contribuíram para que a valorização do IPC-M em novembro de 2015 não fosse maior. O preço da Manga foi o item que apresentou a maior diferença entre as variações de preço registradas em novembro (-10,02%) e outubro de 2015 (-4,58%): -5,44%. Já o preço da Cebola continua registrando baixa no décimo primeiro mês do ano, embora mais amena que nos meses anteriores: baixa de -37,30% em outubro e -7,19 em novembro de 2015– diferença de +30,11%.
Outros itens que registraram variação negativa considerável de preço em novembro, na comparação com o mês anterior, foram: Leite tipo Longa Vida, que caiu -0,66% em novembro e -0,86% em outubro (diferença de variação de +0,20%); Leite em pó, que caiu -2,17% em novembro e havia subido 0,52% em outubro (diferença de variação de +2,69%); e Alimentos para animais domésticos, que caiu -1,67% em novembro e estava em alta de 0,54% em outubro (diferença de variação de -2,21%).
O IPC mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país. Os preços são coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
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