De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de emprego na indústria brasileira em setembro de 2015 diminuiu 0,7% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, nona taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 6,1%.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda de 7,0% no índice mensal de setembro de 2015, quadragésimo oitavo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde o inicio da série histórica.
Ainda na comparação com o mesmo período do ano anterior, o total do pessoal ocupado recuou tanto no fechamento do terceiro trimestre de 2015 (-6,8%), como no índice acumulado dos nove meses do ano (-5,7%).
A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 5,4% em setembro de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).
No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 7,0% em setembro de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução nos dezoito ramos pesquisados, com destaque para máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,7%).
As pressões negativas também vieram de meios de transporte (-12,4%), máquinas e equipamentos (-10,6%), alimentos e bebidas (-2,9%), produtos de metal (-10,6%), borracha e plástico (-8,4%), outros produtos da indústria de transformação (-10,3%), vestuário (-6,9%), produtos têxteis (-9,6%), minerais não-metálicos (-6,9%), metalurgia básica (-8,1%), calçados e couro (-5,9%), papel e gráfica (-3,2%), madeira (-6,5%) e indústrias extrativas (-4,3%).
No índice acumulado nos nove meses do ano, o emprego industrial mostrou queda de 5,7%, com taxas negativas nos dezoito setores investigados.
As contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de meios de transporte (-10,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,3%), produtos de metal (-10,5%), máquinas e equipamentos (-7,6%), alimentos e bebidas (-2,5%), outros produtos da indústria de transformação (-9,3%), vestuário (-5,6%), calçados e couro (-7,2%), metalurgia básica (-6,9%), borracha e plástico (-3,3%), produtos têxteis (-4,4%), papel e gráfica (-3,5%), minerais não-metálicos (-3,3%), indústrias extrativas (-4,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,1%).
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