O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de dezembro de 2015 apresentou oscilação mensal de 0,96%. Essa taxa de variação é 0,05% menor que a valorização registrada no mês anterior (1,01%) e 0,18% maior que a aferida em dezembro de 2014 (0,78%). A inflação do último mês de 2015 foi a maior variação mensal registrada em meses de dezembro desde 2002, quando o indicador subiu 2,10%.
Com o resultado apurado em dezembro, o IPCA acumulado nos doze meses de 2015 foi de 10,67%, obtendo a maior alta para este indicador desde 2002 (12,53%), e a diferença de 4,26 pontos porcentuais que o acumulado entre janeiro á dezembro de 2014.
Dos nove grupos que compõem o índice do IPCA, cinco aceleraram. Alimentação e Bebidas (1,50%) e Transportes (1,36%) foram os que mais puxaram a alta do IPCA no mês.
No grupo Alimentação e Bebidas (1,50%), os preços dos produtos consumidos em casa subiram 1,96%, em média, bem mais do que a alimentação fora de casa, cuja variação foi de 0,65%. Os produtos que obtiveram as maiores altas neste grupo foram: cebola (13,71%), tomate (11,45%), açúcar refinado (10,20%) e cristal (7,14%), feijão-fradinho (7,24%) e carioca (7,02%). Subiu-se mais em Fortaleza (2,32%) e Recife (2,04%).
O grupo Transportes (1,36%) foi influenciado principalmente pelas passagens aéreas (37,07%). Os itens gasolina e etanol subiram (1,26%) e (2,80%), respectivamente.
Os artigos de Vestuário, com 1,15%, também mostraram alta expressiva, destacando-se as roupas femininas (1,65%) e masculinas (1,23%).
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,70%) foi influenciado pelos itens plano de saúde (1,06%), serviços laboratoriais e hospitalares (0,95%) e artigos de higiene pessoal (0,90%), enquanto no grupo Despesas Pessoais (0,57%) sofreu pressão de excursão (5,76%), manicure (1,16%), cabeleireiro (1,09%) e empregado doméstico (0,43%).
Os outros grupos apresentaram as seguintes variações: Habitação desacelerou para 0,49%, Artigos de residência acelerou para 0,46%, Despesas pessoais acelerou para 0,57%, Educação permaneceu em 0,22% e Comunicação desacelerou para 0,43%.
Dentre as treze regiões metropolitanas pesquisadas para elaboração do indicador, seis registraram aceleração da variação mensal.
O índice regional mais elevado foi o da região metropolitana de Fortaleza (1,45%) e o menor índice foi o da região metropolitana de Belo Horizonte (0,58%).
O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário mensal de 01 (um) a 40 (quarenta) salários mínimos.
A coleta de preços é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios e concessionárias de serviços públicos, abrangendo as 13 (treze) principais regiões metropolitanas do país: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília, Goiânia e Campo Grande.
Para cálculo do IPCA em novembro de 2015 foram comparados os preços coletados no período de 30 de novembro a 27 de dezembro de 2015.
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