O Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI), aferido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 0,88% no décimo segundo mês de 2015. A valorização foi puxada, principalmente, pela alta da tarifa de táxi.
O preço do tarifa de táxi subiu 8,72% no mês de dezembro. Outros itens que registraram aumento considerável de preço em dezembro foram: gasolina, de 2,67% em novembro para 1,35% em dezembro (diferença de variação de -1,32%); tomate, de 40,73% em novembro para 13,03% em dezembro (diferença de variação de -27,70%); e refeições em bares e restaurantes, de 0,39% em novembro para 0,60% em dezembro (diferença de variação +0,21%) e plano e seguro de saúde, com alta de 1,03% em dezembro.
Alguns itens contribuíram para que a valorização do IPC-DI em dezembro de 2015 não fosse maior. As cinco principais influências negativas do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna em Dezembro de 2015 (na comparação com novembro) foram: computador e periféricos, de +1,50% para -0,45% (diferença de variação de -1,95%); alface, de +1,72% para -1,59% (diferença de variação de -3,31%); manga, de -7,08% para -4,86% (diferença de variação de +2,22%); automóvel usado, de 0,03% para -0,16% (diferença de variação de -0,19%); e geladeira e freezer, de -1,48% para -0,43% (diferença de variação de +1,05%).
O IPC mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país. Os preços são coletados entre os dias 01 e 31 do mês de referência.