De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do país apresentou variação negativa de 0,3% na comparação do primeiro trimestre de 2016 contra o último trimestre de 2015, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Esse foi o quinto resultado negativo nesta base de comparação. O setor agropecuário decresceu 0,3%, o setor industrial recuou 1,2% e o setor de serviços perdeu 0,2%.
No setor industrial, a maior queda ocorreu com a indústria extrativa mineral: retração de 1,1%. A indústria de transformação (-0,3%) apresentou resultado negativo pelo sexto trimestre consecutivo. A indústria de construção sofreu queda de 1,0% e as atividades relacionadas à eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana teve expansão de 1,9%.
No setor de serviços, os segmentos comércio (-1,0%), intermediação financeira e seguros (-0,8%) e serviços de informação (-0,7%) apresentaram as maiores quedas em relação ao trimestre imediatamente anterior. Já o segmento transporte, armazenagem e correio teve variação negativa de 0,4%, enquanto que outros serviços (0,1%), administração, saúde e educação pública (0,1%) e atividades imobiliárias (0,0%) mantiveram-se praticamente estáveis.
Pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo registrou o décimo trimestre consecutivo de queda nessa base de comparação: -2,7%. A despesa de Consumo das Famílias (-1,7%) caiu pelo quinto trimestre seguido. Já a despesa de Consumo do Governo cresceu 1,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
No que se refere ao setor externo, as Exportações de Bens e Serviços tiveram expansão de 6,5%, enquanto que as Importações de Bens e Serviços recuaram 5,6% em relação ao quarto trimestre de 2015.