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Indústria recuou 7,2% em relação a abril de 2015

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Em relação a abril de 2015, o setor industrial recuou 7,2% em abril de 2016, com perfil disseminado de resultados negativos, alcançando três das quatro grandes categorias econômicas, 21 dos 26 ramos, 64 dos 79 grupos e 70,9% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, indústrias extrativas (-15,7%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,6%) exerceram as maiores influências negativas sobre a média da indústria, pressionadas, em grande parte, pelos itens minérios de ferro e óleos brutos de petróleo, na primeira; e automóveis, caminhões, autopeças, veículos para transporte de mercadorias, motores a diesel para ônibus e caminhões e carrocerias para caminhões, na segunda.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de metalurgia (-14,9%), máquinas e equipamentos (-12,1%), produtos de metal (-17,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-24,8%), outros equipamentos de transporte (-25,7%), produtos de borracha e de material plástico (-10,5%), produtos de minerais não-metálicos (-9,6%), outros produtos químicos (-6,6%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-12,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,7%), produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-2,0%) e móveis (-15,4%).

Por outro lado, ainda em relação a abril de 2015, a atividade de produtos alimentícios (12,3%) exerceu a principal pressão positiva, impulsionada, em grande parte, pelo avanço na produção de açúcar cristal e VHP. Vale destacar também os impactos registrados pelos setores de bebidas (7,3%), de celulose, papel e produtos de papel (5,5%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7,9%), influenciados, em grande medida, pela maior fabricação verificada nos itens cervejas, chope e refrigerantes, no primeiro; pastas químicas de madeira (celulose), no segundo; e medicamentos, no último.

Ainda no confronto com igual mês de 2015, bens de consumo duráveis (-23,7%) e bens de capital (-16,5%) assinalaram, em abril de 2016, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. O setor produtor de bens intermediários (-7,5%) também mostrou resultado negativo nesse mês e com intensidade ligeiramente maior do que a média nacional (-7,2%). Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis, com expansão de 1,9%, apontou a única taxa positiva.

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 23,7% no índice mensal de abril, vigésimo sexto resultado negativo consecutivo nesse confronto, mas ligeiramente menos intenso que no mês anterior (-24,8%). O setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-25,8%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-24,3%), influenciados, em grande parte, por reduções de jornadas de trabalho e férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-35,5%), outros eletrodomésticos (-12,8%), móveis (-14,4%) e eletrodomésticos da “linha branca” (-4,2%).

O setor de bens de capital (-16,5%) teve a vigésima sexta taxa negativa consecutiva no índice mensal, mas mostrou queda menos intensa que no mês anterior (-24,2%). Na formação do índice de abril de 2016, o segmento foi influenciado pelo recuo observado na maior parte dos seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 16,6% de bens de capital para equipamentos de transporte, pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhões, embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas), aviões e veículos e vagões para transporte de mercadorias. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital de uso misto (-20,9%), agrícola (-31,7%), para construção (-29,2%) e para fins industriais (-0,8%), enquanto bens de capital para energia elétrica (4,8%) assinalou o único resultado positivo em abril de 2016.

Ainda no confronto com abril de 2015, a produção de bens intermediários (-7,5%) teve sua vigésima quinta taxa negativa consecutiva, menos intensa que do mês anterior (-11,1%). Tal resultado foi explicado principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de indústrias extrativas (-15,7%), de metalurgia (-14,9%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,0%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,4%), de produtos de metal (-18,7%), de outros produtos químicos (-6,7%), de produtos de borracha e de material plástico (-10,6%), de produtos de minerais não-metálicos (-9,6%) e de produtos têxteis (-10,4%), enquanto as pressões positivas foram registradas por produtos alimentícios (29,4%), celulose, papel e produtos de papel (7,4%) e de máquinas e equipamentos (10,0%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também as reduções observadas nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-12,7%), que marcou o vigésimo sexto recuo seguido na comparação com igual mês do ano anterior, e de embalagens (-4,4%), com a décima sexta taxa negativa consecutiva.

A alta de 1,9% na produção de bens de consumo semi e não-duráveis, em abril, interrompeu dezessete meses de taxas negativas consecutivas na comparação com igual mês de 2015. Esse desempenho foi explicado principalmente pelo avanço do grupamento de carburantes (21,1%), impulsionado pela maior fabricação de álcool etílico e de gasolina automotiva. Os subsetores de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (2,4%) e de não-duráveis (3,2%) também mostraram resultados positivos no mês. Já o grupamento de semiduráveis (-12,9%) teve o único resultado negativo da categoria, pressionado, em grande parte, pela redução na produção de telefones celulares, calçados de couro, calças compridas, DVDs, camisas (de malha ou não), bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha, agasalhos e conjuntos para esporte e camisas, blusas e semelhantes de uso feminino.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

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