A variação de -0,3% no volume de vendas do comércio varejista brasileiro, na passagem de junho para julho de 2016, na série com ajuste sazonal, teve predomínio de resultados negativos, alcançando seis dos oito segmentos observados no comércio varejista.
As atividades de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%) e de Combustíveis e lubrificantes (-0,3%), que juntas respondem por cerca de 60% da taxa global, registraram a mesma variação do total do varejo (-0,3%). As demais atividades, com recuo no volume de vendas, registraram taxas negativas acima da média nacional: Tecidos, vestuário e calçados (-5,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,2%); Móveis e eletrodomésticos (-1,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%).
Por outro lado, Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,9%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,7%) mostraram avanço no volume de vendas em relação a junho de 2016.
Considerando o comércio varejista ampliado, a variação foi de -0,5%, quinta taxa negativa consecutiva para esse tipo de comparação. Este resultado foi influenciado pela redução de 2,5% em Material de construção e de -0,3% em Veículos e motos, partes e peças, ambas comparações frente a junho de 2016.
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