Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) realizada em agosto de 2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quando se compara o volume de serviços prestados com agosto de 2015, todas as unidades da federação registraram variações negativas, sendo que as maiores foram registradas em Rondônia (-21,2%), Amazonas (-16,1%) e Espírito Santo (-13,9%).
Os Jogos Olímpicos realizados no mês de agosto no Rio de Janeiro trouxeram impactos para o setor de serviços, que podem ser mais bem avaliados pela ótica regional. Os resultados de volume para o Rio de Janeiro, na série livre de influências sazonais, apontam para um crescimento de 2,7% em agosto, frente ao mês imediatamente anterior, contra recuos de 1,7% em julho e de 0,9% em junho.
Atividades turísticas em Agosto de 2016
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, todas as unidades da federação selecionadas apresentaram variações negativas: Distrito Federal (-20,3%), Espírito Santo (-19,1%), Bahia (-18,1%), Minas Gerais (-15,4%), Ceará e Paraná (ambas com -11,2%), Pernambuco (-6,9%), São Paulo (-6,5%), Goiás (-2,2%), Rio de Janeiro (-1,0%), Santa Catarina (-0,9%) e Rio Grande do Sul (-0,9%).
O impacto da Olimpíada nas atividades turísticas no Rio de Janeiro: os resultados de receita nominal apontam para um crescimento de 7,3% frente à julho, na série livre de influências sazonais, e um crescimento de 25,6% nas atividades turísticas. As diferenças observadas entre os índices de volume e receita nominal, para as atividades turísticas, evidenciam uma elevação bastante acentuada dos preços praticados nos serviços que compõem esse agregado especial.
No que se refere aos resultados sem ajuste sazonal, o impacto do evento fica mais evidente nos serviços de alojamento e alimentação, que cresceram 15,6% em termos de volume, na comparação com agosto de 2015, e 42,6%, em termos de receita nominal. Nas atividades turísticas, embora com crescimento da receita nominal de 27,0%, a variação de volume foi negativa (-1,0%), devido à já mencionada elevação de preços que afetam esse agregado especial.
Classificação do Volume de Serviços no Brasil por Região
Volume de Serviços | Índice (Pontos) | Variação Anual (%) |
Brasil | 103,3 | -3,9 |
Rondônia | 95,0 | -21,2 |
Acre | 105,4 | -2,7 |
Amazonas | 87,3 | -16,1 |
Roraima | 108,2 | -6,1 |
Pará | 103,5 | -5,7 |
Amapá | 79,2 | -12,5 |
Tocantins | 113,2 | -4,3 |
Maranhão | 93,2 | -7,8 |
Piaui | 93,7 | -3,5 |
Ceará | 111,5 | -2,0 |
Rio Grande do Norte | 89,9 | -11,2 |
Paraíba | 100,2 | -6,4 |
Pernambuco | 89,2 | -10,0 |
Alagoas | 103,2 | -4,6 |
Sergipe | 82,8 | -10,7 |
Bahia | 91,8 | -12,1 |
Minas Gerais | 96,0 | -4,2 |
Espirito Santo | 86,9 | -13,9 |
Rio de Janeiro | 104,5 | -3,1 |
São Paulo | 106,4 | -1,3 |
Paraná | 103,6 | -3,9 |
Santa Catarina | 101,8 | -8,1 |
Rio Grande do Sul | 98,5 | -3,6 |
Mato Grosso do Sul | 111,1 | -11,7 |
Mato Grosso | 117,6 | -13,1 |
Goiás | 100,5 | -9,5 |
Distrito Federal | 126,3 | -3,5 |
Classificação da Receita Nominal de Serviços no Brasil por Regiões
Receita Nominal de Serviços | Índice (Pontos) | Variação Anual (%) |
Brasil | 130,3 | 2,2 |
Rondônia | 115,9 | -19,6 |
Acre | 123,6 | 2,6 |
Amazonas | 111,8 | -11,1 |
Roraima | 129,8 | -0,9 |
Pará | 130,6 | -0,6 |
Amapá | 93,9 | -8,8 |
Tocantins | 138,0 | 0,2 |
Maranhão | 113,3 | -5,0 |
Piaui | 110,9 | -0,4 |
Ceará | 150,8 | 4,6 |
Rio Grande do Norte | 111,0 | -8,5 |
Paraíba | 124,9 | -2,2 |
Pernambuco | 115,3 | -5,8 |
Alagoas | 125,3 | -0,1 |
Sergipe | 102,1 | -8,3 |
Bahia | 116,6 | -6,9 |
Minas Gerais | 122,1 | 2,0 |
Espirito Santo | 110,1 | -9,1 |
Rio de Janeiro | 134,9 | 4,9 |
São Paulo | 132,1 | 4,5 |
Paraná | 134,6 | 1,9 |
Santa Catarina | 130,7 | -2,3 |
Rio Grande do Sul | 121,7 | 3,3 |
Mato Grosso do Sul | 138,6 | -6,9 |
Mato Grosso | 153,2 | -7,8 |
Goiás | 129,9 | -4,0 |
Distrito Federal | 157,9 | 5,5 |