ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Produção industrial brasileira retraiu 3,8% em Agosto em comparação com o mês anterior

LinkedIn

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial caiu 3,8% em agosto de 2016 frente ao mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), interrompendo cinco meses de resultados positivos consecutivos nesse tipo de comparação, período em que acumulou expansão de 3,7%. Foi a queda mais intensa desde janeiro de 2012 (-4,9%) nesta comparação.

A redução de 3,8% da atividade industrial, na passagem de julho para agosto de 2016, teve predomínio de resultados negativos, alcançando três das quatro grandes categorias econômicas e 21 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências negativas foram registradas por produtos alimentícios (-8,0%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-10,4%), com o primeiro eliminando o avanço de 1,9% verificado em julho; e o último apontando a segunda queda consecutiva e acumulando nesse período perda de 14,0%. Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram de indústrias extrativas (-1,8%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,9%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,8%), de produtos de minerais não-metálicos (-5,1%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,9%), de metalurgia (-1,7%), de máquinas e equipamentos (-1,6%) e de produtos de borracha e de material plástico (-1,9%). Por outro lado, entre os dois ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi assinalado por produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que avançou 8,3%, eliminando, dessa forma, a queda de 7,3% verificada no mês anterior.

Entre as grandes categorias econômicas, na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis (-9,3%) e bens intermediários (-4,3%) mostraram as reduções mais acentuadas em agosto de 2016, com o primeiro marcando a queda mais intensa desde junho de 2015 (-13,5%) e devolvendo parte do ganho de 12,0% acumulados entre maio e julho últimos; e o segundo além de apontar a redução mais elevada desde dezembro de 2008 (-11,3%), revertendo dois meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou avanço de 2,9%. Bens de consumo semi e não-duráveis (-0,9%) também registrou taxa negativa, em agosto de 2016, e assinalou perda de 3,2% em dois meses seguidos de queda na produção. Por outro lado, o segmento de bens de capital, com o acréscimo de 0,4%, mostrou o único resultado positivo nesse mês, após recuar 2,1% em julho último, quando interrompeu seis meses consecutivos de crescimento, período em que acumulou avanço de 14,8%.

Média Móvel Trimestral

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral apontou retração de 0,7% no trimestre encerrado em agosto de 2016 frente ao nível do mês anterior, após crescer em julho (0,6%), em junho (0,7%) e em maio (0,8%), quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de agosto de 2016.

Deixe um comentário