Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o período acumulado entre janeiro e novembro de 2016, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou 14 dos 15 locais pesquisados, com quatro recuando com intensidade superior à média nacional (-7,1%): Espírito Santo (-20,3%), Amazonas (-11,7%), Pernambuco (-10,8%) e Goiás (-8,8%). Minas Gerais (-6,8%), São Paulo (-5,6%), Paraná (-5,1%), Ceará (-4,8%), Bahia (-4,7%), Rio de Janeiro (-4,5%), Rio Grande do Sul (-4,4%), Santa Catarina (-4,0%), região Nordeste (-3,4%) e Mato Grosso (-1,1%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento dos 11 meses do ano.
Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes – caminhões e veículos para transporte de mercadorias – e para fins industriais); bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, derivados do petróleo e indústrias extrativas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis, vestuário e bebidas). Por outro lado, Pará (9,3%) assinalou o único avanço no índice acumulado no ano, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo da atividade de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto).
Pesquisa Industrial Mensal
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de novembro de 2016.