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Produção industrial brasileira recuou 0,8% em Fevereiro de 2017, na comparação com o mesmo mês do ano anterior

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De acordo com o o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou queda de 0,8% em fevereiro de 2017, após avançar 1,4% em janeiro último, quando interrompeu trinta e quatro meses consecutivos de resultados negativos nesse tipo de comparação.

Neste tipo de comparação, a indústria brasileira apresentou resultados negativos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 26 ramos, 46 dos 79 grupos e 53,2% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que fevereiro de 2017 (18 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (19). Entre as atividades, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,7%) e produtos alimentícios (-6,0%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria, pressionadas, em grande parte, pelos itens óleo diesel, naftas para petroquímica e gasolina automotiva, na primeira; e açúcar cristal e refinado de cana-de-açúcar, sucos concentrados de laranja, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e rações, na segunda. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de outros produtos químicos (-3,6%), de outros equipamentos de transporte (-11,4%), de produtos de minerais não-metálicos (-4,3%), de impressão e reprodução de gravações (-16,3%), de produtos de metal (-4,1%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-8,0%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,4%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,7%).

Por outro lado, ainda na comparação com fevereiro de 2016, entre as nove atividades que apontaram aumento na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por veículos automotores, reboques e carrocerias (18,7%), impulsionada, em grande parte, pelos itens automóveis, veículos para transporte de mercadorias e autopeças. Vale destacar também os resultados positivos vindos de indústrias extrativas (4,7%), de máquinas e equipamentos (11,0%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (13,1%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (6,4%), influenciados, principalmente, pela maior produção de minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural, no primeiro ramo; de rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes, máquinas para colheita e suas partes e peças, tratores agrícolas, carregadoras-transportadoras, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), motoniveladores, aparelhos de ar-condicionado para veículos e máquinas de limpeza ou polimento por jato de água, no segundo; de televisores, cartões inteligentes (smart cards), placas de circuito impresso montadas para informática, telefones celulares e antenas, no terceiro; e de conjuntos de malha de uso feminino, vestidos de malha, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes, camisas e camisetas de malha, sutiãs e calcinhas, no último.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens intermediários (-2,5%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-2,5%) assinalaram, em fevereiro de 2017, os resultados negativos entre as grandes categorias econômicas e apontaram quedas mais intensas do que a observada na média nacional (-0,8%). Por outro lado, o segmento de bens de consumo duráveis, com expansão de 19,8%, registrou o avanço mais acentuado nesse mês, enquanto o setor produtor de bens de capital (2,9%) mostrou crescimento mais moderado.

O segmento de bens intermediários recuou 2,5% no índice mensal de fevereiro de 2017, após apontar avanço de 0,8% em janeiro último, quando interrompeu trinta e três meses de taxas negativas consecutivas nesse tipo de comparação. O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos recuos nos produtos associados às atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-11,8%), de produtos alimentícios (-7,8%), de outros produtos químicos (-3,6%), de produtos de minerais não-metálicos (-4,5%), de celulose, papel e produtos de papel (-5,2%), de produtos de metal (-4,5%) e de metalurgia (-1,9%), enquanto as pressões positivas foram registradas por indústrias extrativas (4,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (12,3%), máquinas e equipamentos (2,4%), produtos de borracha e de material plástico (0,8%) e produtos têxteis (1,6%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também os resultados negativos assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-8,7%), que marcou a trigésima sexta queda seguida; e de embalagens (-1,7%), que voltou a recuar após interromper em janeiro de 2017 (0,9%) quatro meses consecutivos de taxas negativas na comparação com igual mês do ano anterior.

O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis, ao recuar 2,5% em fevereiro de 2017, voltou a mostrar resultado negativo após interromper em janeiro último (1,5%) oito meses de taxas negativas consecutivas. O desempenho nesse mês foi explicado, em grande parte, pela queda observada no grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-3,9%), pressionado, principalmente, pela menor produção de sucos concentrados de laranja, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, refrigerantes, açúcar refinado de cana-de-açúcar, arroz, sorvetes, picolés, queijos, extrato, purês e polpas de tomate e bebidas lácteas. Os subsetores de carburantes (-7,1%) e de não-duráveis (-1,8%) também assinalaram resultados negativos nesse mês, influenciados, em grande medida, pelos itens gasolina automotiva e álcool etílico, no primeiro; e medicamentos, amaciantes e sabões ou detergentes líquidos e em pó, no segundo. Por outro lado, o grupamento de semiduráveis (3,5%) apontou o único resultado positivo nessa categoria, impulsionado, sobretudo, pela maior produção de tênis de material sintético montado, conjuntos de malha de uso feminino, discos fonográficos (CDs), telefones celulares, calçados de plástico moldado feminino, camisas, camisetas, blusas e semelhantes para uso profissional, vestidos de malha, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso masculino e piscinas de plástico.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo duráveis cresceu 19,8% em fevereiro de 2017, quarto resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação e o mais intenso desde fevereiro de 2014 (23,3%). Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelos avanços na fabricação de automóveis (34,7%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (28,4%) e da “linha branca” (15,5%). Por outro lado, motocicletas (-4,4%) e os grupamentos de móveis (-11,9%) e de outros eletrodomésticos (-1,8%) apontaram os impactos negativos mais importantes.

A produção de bens de capital, ao crescer 2,9% em fevereiro de 2017, apontou a quarta taxa positiva consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior, mas com expansão menos acentuada do que a verificada em janeiro último (4,5%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado, em grande parte, pelos avanços observados nos grupamentos de bens de capital agrícola (47,7%) e para construção (44,2%). Por outro lado, o principal impacto negativo foi assinalado pelo grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (-3,5%), pressionado, em grande medida, pela queda na produção de caminhões e aviões. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital para energia elétrica (-14,2%), para fins industriais (-1,7%) e de uso misto (-4,1%).

 

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de fevereiro de 2017.

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