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IGP-DI fechou Junho de 2017 com mais uma deflação

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O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou -0,96%, em junho. A variação registrada em maio foi de -0,51%. Em junho de 2016, a variação foi de 1,63%. A taxa acumulada em 2017, até junho, é de -2,58%. Em 12 meses, o IGP-DI acumula variação de -1,51%. O IGP-DI de junho foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de -1,53%, em junho. Em maio, a taxa foi de -1,10%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de -0,88%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,25%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,33% para -1,09%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de -0,53%, ante 0,24%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,50%, ante 0,49%, no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de 3,18% para -3,43%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,05%. No mês anterior, a variação foi de 0,09%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de -4,55%, em maio, para -3,60%, em junho. Os destaques no sentido ascendente foram: minério de ferro (-19,11% para -6,95%), cana-de-açúcar (-4,28% para -2,70%) e café (em grão) (-3,33% para -1,34%). Em sentido descendente, vale mencionar: soja (em grão) (5,86% para 0,05%), bovinos (-0,13% para -3,01%) e mandioca (aipim) (-7,15% para -13,98%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de -0,32%, em junho, ante 0,52%, no mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (1,71% para -0,74%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 10,88% para -6,56%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (-0,26% para -0,71%), Transportes (0,08% para -0,53%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,75% para 0,52%), Comunicação (0,28% para -0,10%) e Despesas Diversas (0,48% para 0,31%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (-2,49% para -7,11%), gasolina (0,01% para -2,86%), medicamentos em geral (1,06% para -0,07%), mensalidade para TV por assinatura (1,04% para 0,00%) e tarifa postal (6,32% para 2,07%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Educação, Leitura e Recreação (-0,08% para 0,21%) e Vestuário (0,70% para 0,86%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: passagem aérea (-9,57% para 13,02%) e calçados (0,10% para 0,72%), respectivamente.

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,20%, ante 0,33%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 44 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 19 apresentaram taxas abaixo de -0,20%, linha de corte inferior, e 25 registraram variações acima de 0,56%, linha de corte superior. Em junho, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 51,78%, 3,25 (ponto percentual) abaixo do registrado no mês de maio, quando o índice foi de 55,03%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho, taxa de variação de 0,93%, acima do resultado do mês anterior, de 0,63%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou taxa de -0,01%. No mês anterior, este índice não variou. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 1,70%. No mês anterior, este índice variou 1,16%.

Clique aqui e saiba mais sobre o desempenho do IGP-DI no sexto mês de 2017.

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