Na passagem de abril para maio de 2017, o decréscimo (-0,1%) apresentado no volume de vendas nacionais alcançou 14 das 27 Unidades da Federação com destaque, em termos de magnitude de taxa, para Amapá (-3,7%); Sergipe (-3,1%); Santa Catarina (-2,7%). Por outro lado, 12 das 27 Unidades da Federação mostraram crescimento com as maiores taxas vindo de Distrito Federal (2,7%); Goiás (2,5%) e Tocantins (2,4%). Alagoas (0,0%) registrou estabilidade frente a abril de 2017.
Frente a maio de 2016, o crescimento do volume de vendas no varejo nacional (2,4%) alcançou 20 dos 27 Unidades da Federação, com destaque, em termos de magnitude de taxa, para Santa Catarina (11,6%) e Alagoas (9,3%). Nesse mesmo confronto, os maiores recuos no volume de vendas foram registrados em: Sergipe (-9,6%) e Goiás (-6,2%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, destacaram-se, pela ordem: São Paulo (1,8%), Santa Catarina (11,6%) e Minas Gerais (5,1%).
Em relação ao comércio varejista ampliado, 22 das 27 Unidades da Federação registraram resultados positivos, em termos de volume de vendas, na comparação com maio de 2016, destacando-se, com as taxas mais elevadas, Espírito Santo (14,9%) e Amazonas (13,7%). Quanto às maiores participações positivas na composição da taxa do comércio varejista ampliado, figuram São Paulo (2,9%); Rio Grande do Sul (12,3%); Santa Catarina (12,9%); e Rio de Janeiro (5,9%).
Entenda a Pesquisa Mensal do Comércio
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor varejista brasileiro.
Iniciada em janeiro de 1995, a pesquisa cobre todo o território nacional e é divulgada mensalmente, após coleta de dados em mais de 5.700 empresas comerciais, selecionadas a partir do cadastro das empresas com vinte ou mais pessoas ocupadas (assalariadas e não assalariadas).
A PMC abrange dez grupos de atividades: combustíveis e lubrificantes; supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação; livros, jornais, revistas e papelaria; outros artigos de uso pessoal e doméstico; veículos e motocicletas, partes e peças; e materiais de construção. Os oito primeiros segmentos listados têm receitas geradas predominantemente na atividade varejista. Já os dois últimos (veículos e motos, partes e peças e materiais de construção), englobam varejo e atacado.
Para realização da pesquisa, o IBGE coleta dados sobre a receita bruta mensal das empresas, proveniente da revenda de mercadorias, não deduzidos os impostos incidentes e nem as vendas canceladas, abatimentos e descontos incondicionais. Também não estão incluídas as receitas financeiras e não-operacionais. A partir da receita bruta de revenda investigada são construídos indicadores para duas variáveis: Receita Nominal de Vendas e Volume de Vendas.
Clique aqui para saber mais detalhes sobre a Pesquisa Mensal do Comércio realizada em junho de 2017.